Após ser exonerada do cargo de assessora de gabinete da Câmara Municipal de Cáceres, no último dia 16 de fevereiro, por fazer um ensaio fotográfico, na categoria nu artístico, Niuara Artiga fez um desabafo em sua rede social em razão de situações constrangedoras que vem passando depois que serviu de modelo para o fotógrafo Darlan Brunel.
Segundo ela, existem homens sendo inconvenientes e ofensivos, questionando quanto ela cobraria por um “programa”. Artiga afirmou que já tinha consciência dos possíveis assédios, que estava preparada para lidar com este cenário, no entanto, a situação se tornou insustentável.
“Só quero esclarecer que realizei um trabalho artístico para as lentes de um profissional que visou divulgação do teu trabalho enquanto fotógrafo, sem abono ou presentinhos por isso. E venho informar que NÃO SOU GAROTA DE PROGRAMA como tem gente imaginando apenas por eu ter feito esse ensaio fotográfico”, escreveu em sua publicação no Facebook.
A ex-servidora da Câmara Municipal de Cáceres acredita que este tipo de comportamento de parte da população feminina se dá em razão da cultura machista ainda predominante em nossa sociedade. “Esse tipo de atitude infelizmente é uma consequência do machismo da nossa sociedade, que naturaliza a ideia de que mulheres estão sempre disponíveis e interessadas pelo ato sexual e ainda são consideradas vulgares”.
Niuara Artiga, enquanto historiadora e assistente social, declarou que não poderia se calar diante desta realidade. “Informo às mulheres e homens que isso não tem nada a ver com moralismo, e sim com o respeito. Por isso digo: mulheres não se sintam acuadas e intimidadas em fazer o que sentem vontade ou para recusar um avanço sexual — seja ele ao vivo ou pelas redes sociais. E tem mais: cantada invasiva pode ser considerada uma contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor, definida pelo artigo 61 da Lei de Contravenções Penais (Lei nº 3688/41)”, acrescentou.
Niuara trabalhou na Câmara Municipal de Cáceres por um ano e estava lotada no gabinete da vereadora Elza Bastos Pereira (PSD), mais conhecida como dona Elza da Colônia.
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Edmilson Rosa 21/02/2018
Esse povo de Cáceres e esquisito. Ou é gay.
denise 21/02/2018
normal...meninas bonitas gostam de se aparecer mesmo..visando mídia...ela não é a primeira nem a última..daí fica com papinho moralista.... sendo que o que queria era mostrar e ser vista mesmo..qual o problema nisso???
2 comentários