Após 20 anos, Várzea Grande comemora o primeiro mês em que registrou apenas um homicídio. A queda da criminalidade vem diminuindo gradativamente em relação ao ano passado, principalmente no que tange os crimes contra a pessoas, como confirmou o comandante da Polícia Militar de Várzea Grande, Coronel Alessandro Ferreira.
Várzea Grande encerrou o primeiro trimestre de 2017 com uma redução de 61% no número de homicídios, em relação ao mesmo período do ano passado. Março contabilizou apenas uma morte. “Estamos num trabalho intensivo para a redução da criminalidade”, ressaltou o comandante.
O comandante relata que o bom início de ano se deve ao empenho dos profissionais e ao trabalho conjunto entre a Polícia Militar, a Guarda Municipal e a Polícia Civil.
“O bem maior que nós temos é a vida então nesse primeiro momento, em um trabalho com a polícia judiciária, conseguimos prender alguns acusados de matar pessoas. Isso ai tem que extirpar”, lembra o comandante. “Há mais de 20 anos não registrávamos um mês com apenas um homicídio como foi março”, salienta.
O policial relata também que foram realizadas diversas operações a fim de inibir roubos e furtos, principalmente de celulares que contabilizavam o maior volume desse tipo de crime.
Em fevereiro deste ano deste ano, a Polícia Civil deflagrou a Operação Mercenários que prendeu dois policiais militares acusados de integrar um grupo de extermínio que agia em parceria com criminosos para a execução de desafetos e recebiam pelo “serviço”.
Na primeira fase da Operação foram presos seis militares que também integravam o grupo criminoso. Quanto a essa situação, o policial relata que todos os profissionais lotados em Várzea Grande estão comprometidos com a segurança.
“A mensagem que venho transmitindo desde que assumi o comando é de que não dá para rezar para Deus e para o diabo. Essa mensagem vem sendo entendida por nossos brilhantes policiais. O reflexo desse trabalho está ai nessas reduções.
O coronel relata que os policiais presos são uma minoria e não representam a corporação. Que tais fatos representam um desvio e que quem irá tratar dos policiais presos é a Justiça.
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