Luciara (distante 1.161 km de Cuiabá) é o único município de Mato Grosso que não registrou a presença do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, neste ano.
Ainda não se sabe o motivo pelo qual há anos os mosquitos não são encontrados no local.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o monitoramento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é feito rigorosamente e iscas são colocadas em pontos estratégicos para verificar se existe incidência do mosquito no local. Há anos nenhum inseto é encontrado preso nas armadilhas.
A SES informou que um estudo está sendo feito na cidade para averiguar qual o fator que inibe a proliferação do mosquito na cidade, pois vários pontos precisam ser considerados e ainda não há uma resposta para a ausência do inseto.
Com o período chuvoso, os cuidados para se evitar a proliferação devem ser redobrados, pois o aedes se reproduz em água limpa e parada. Uma simples tampa de garrafa pode ser criadouro do mosquito que é transmissor de graves doentes.
Inclusive, em Mato Grosso, há uma investigação sobre a suspeita da morte de um adolescente em decorrência de dengue hemorrágica, na cidade de Colíder (distante 648 km de Cuiabá).
A Zika também tem sido estudada, pois se contraída na gravidez a criança pode nascer com microcefalia.
Surto de febre amarela
A febre amarela também é causado pela picada do Aedes, que após 14 anos não tinha registro no Brasil.
Porém, novos casos surgiram, e tem levado a população a buscar com urgência a vacina devido ao surto da doença registrado em Minas Gerais e que ameaça gerar epidemia em todo o país.
O Estado já decretou emergência devido aos 133 casos suspeitos da doença.
Em Mato Grosso, nenhuma suspeita da doença foi registrada até o momento. Segundo a SES, entre 50 e 70 mil vacinas são distribuídas entre os 141 municípios do Estado. As doses chegam até Cuiabá e cada cidade é responsável por buscar seu lote. As vacinas são disponibilizadas nos postos de saúde.
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