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Cidades Sábado, 18 de Junho de 2016, 14:53 - A | A

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Sábado, 18 de Junho de 2016, 14h:53 - A | A

CENTRO DE PESQUISA

Ampa e IMAmt inauguram Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica

DA REDAÇÃO

A Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) inauguraram o Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Centro, em Campo Verde (a cerca de 120 km de Cuiabá), nesta sexta-feira (dia 17).

 

AMPA

 

Um público de aproximadamente 400 pessoas acompanhou o evento, que contou com as presenças do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller (representando o ministro Blairo Maggi), do deputado federal Adílton Sachetti (ex-presidente da Ampa), do deputado estadual Nininho, do prefeito de Campo Verde, Fábio Schroeter, do vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Normando Corral, e do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, entre diversas autoridades e produtores de vários núcleos regionais.

 

Com uma área de 140 hectares e 2.400 metros quadrados de área construída, o Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Centro foi o terceiro a ser inaugurado em oito meses, após a entrada em operação das unidades dos Núcleos Regionais Norte (região de Sorriso) e Sul (Rondonópolis). Outros dois Centros estão sendo construídos nos núcleos regionais Médio Norte (Campo Novo do Parecis) e Noroeste (Sapezal), e todos deverão estar funcionando até o final deste ano.

 

"Os Centros de Treinamento e Difusão Tecnológica são uma prova do nosso compromisso com o futuro do sistema produtivo adotado no cerrado. Num momento em que se fala tanto em crise e falta de emprego, os produtores de algodão de Mato Grosso estão felizes por serem portadores de boas novas", afirmou Gustavo Piccoli, presidente da Ampa e do IMAmt, em seu discurso.  Segundo ele, essas unidades estão sendo utilizadas para qualificação da mão de obra já empregada em fazendas e usinas de beneficiamento, e também para atualização de conhecimentos e capacitação de novos trabalhadores. Os Centros serão ainda usados por pesquisadores do IMAmt e de outras instituições parceiras para o desenvolvimento e a difusão de novas tecnologias. 

 

A importância da produção e multiplicação do conhecimento, e das parcerias foram temas recorrentes no discurso das autoridades, que destacaram o papel desempenhado pela Ampa e o IMAmt na implantação dos cinco Centros de Treinamento e Difusão Tecnológica.

 

No CTDF do Núcleo Regional Centro, um dos destaques é o projeto para a produção de fungos visando o controle de pragas, doenças e nematoides que afetam a cotonicultura e outras culturas que integram o atual sistema agrícola, desenvolvido em parceria com a Embrapa Meio Ambiente. A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) também têm sido parceiros constantes, assim como o Senar-MT (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural),

"Quero registrar o quanto é grande nossa satisfação com essas parcerias e que estamos abertos a novas. O Senar-MT já vem oferecendo treinamentos e cursos no Centro de Treinamento do Núcleo Regional Norte, em Sorriso, e queremos ampliar essa parceria, inclusive com a realização de atividades específicas para a cotonicultura de Mato Grosso", disse Piccoli.

 

 

Vários produtores prestigiaram o evento como o presidente do Núcleo Regional Centro Alexandre Schenkel, que também é diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), os ex-presidentes da Ampa Milton Garbugio e João Luiz Ribas Pessa; Celso Griesang, Alexandre De Marco, Orcival Guimarães, Cleto Webler, Ernesto Martelli e Valdir Jacobowski, da diretoria da Ampa; José Carlos Dolphine, presidente da Cooperfibra; Gladir Tomazelli, presidente do Sindicato Rural de Campo Verde, e José Nardes, presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste. O evento contou com as presenças de Gustavo Prado, diretor técnico do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), e dos diretores executivos da Ampa, IMAmt e Instituto Algodão Social (IAS), Décio Tocantins, Alvaro Salles e Felix Balaniuc, respectivamente.

 

Dia de Campo

 

A inauguração do novo CTDF foi marcada pela realização do Dia de Campo, dividido em cinco estações. Na Estação 1, o tema foi o posicionamento das variedades IMAmt, apresentado por Márcio de Souza, coordenador de Projetos e Difusão de Tecnologias do IMAmt, pelo pesquisador Ederaldo Chiavegato da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP) e pelo consultor Wanderley Oishi. Eles falaram sobre o desempenho das variedades de algodoeiro do IMAmt em diferentes regiões de Mato Grosso, sendo que Chiavegato ficou mais focado no comportamento dessas cultivares diante das questões ambientais e o consultor Oishi enfatizou estratégias e técnicas de manejo.

 

O controle biológico, hoje considerado um forte aliado do produtor, foi o tema do pesquisador Carlos Marcelo Soares, do IMAmt, na Estação 2. "Apresentamos o Triângulo do Controle Biológico da Ampa, que congrega todas as iniciativas que o IMAmt vem desenvolvendo sobre o tema. Mostramos o estado da arte de tecnologias baseadas em micro-organismos, como vírus, fungos e bactérias, que estão sendo trabalhadas para serem incluídas no Manejo Integrado de Pragas para a cultura do algodão", informa Soares, cujas pesquisas são desenvolvidas em parceria com a Embrapa (Meio Ambiente e Recursos Genéticos e Biotecnologia). O pesquisador do IMAmt compartilhou essa Estação com representantes do IFMT e Senar-MT.

 

ampa

 

Os pesquisadores Edson Andrade Junior e Rogério Sá ficaram responsáveis pela Estação 3. "Abordamos os principais pontos relacionados à destruição dos restos culturais do algodoeiro - uma prática de extrema importância para a redução da proliferação de pragas e doenças", comenta Andrade Junior. O pesquisador Rogério Sá, que desenvolve o programa de Avaliação do Potencial Produtivo de Plantas Oleaginosas, apresentou alternativas para a segunda safra tardia.

 

Dois entomologistas do IMAmt, Eduardo Barros e Jacob Crosariol Netto, receberam os visitantes na Estação 4, onde falaram sobre bicudo e outras pragas (como lagartas e mosca-branca) que atacam as lavouras de algodão e de outras culturas que integram o sistema produtivo do Cerrado.  Coordenador do projeto Controle Efetivo do Bicudo, Barros apresentou as ações realizadas, entre elas, a formação dos Grupos Técnicos do Algodão (GTAs) nos diversos núcleos regionais de produção algodoeira.  Jacob Netto falou sobre lagartas-praga e mosca-branca. "Apresentei dados sobre o efeito da utilização de cultivares Bt em relação aos principais lepidópteros desfolhadores e os resultados do uso de inseticidas para o controle da mosca-branca", afirmou.

 

Na Estação 5, os pesquisadores Jean Belot, Alberto Souza Boldt e Leonardo Scoz abordaram novas ferramentas para o programa de Melhoramento do IMAmt e falaram sobre a situação do projeto de qualidade de fibra de Mato Grosso (com a colaboração do consultor Sérgio Dutra). "Apresentamos as especificidades do programa de Melhoramento do Algodão, visando a obtenção de variedades com resistência ou tolerância aos nematoides e doenças", afirma Belot.  Segundo o pesquisador melhorista, para atingir esses objetivos, o IMAmt está implementando ferramentas de biologia molecular, como o uso de marcadores moleculares, em seu programa de melhoramento. 

 

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