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Cidades Quarta-feira, 26 de Abril de 2017, 14:51 - A | A

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Quarta-feira, 26 de Abril de 2017, 14h:51 - A | A

SOLIDARIEDADE

AME Clara: família inicia campanha para trazer tratamento à bebê de 1 ano e 3 meses

CAMILLA ZENI

A família da bebê Clara Fernanda, de apenas um ano e três meses, iniciou uma campanha online para arrecadação de dinheiro a fim de ajudá-los com a busca pelo tratamento da criança: ela foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME) e luta por uma medicação vendida nos Estados Unidos, cujo valor chega a R$3 milhões. Para ter acesso ao remédio, no entanto, a bebê ainda precisa ser avaliada por um especialista. A campanha é para cobrir a vinda do médico ao Estado.

 

Reprodução/Arquivo Pessoal

Clara campanha

Clara Fernanda foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal

Na gravidez, as mamães fazem muitos planos e constroem sonhos para o futuro. No entanto, para a família da bebê Clara Fernanda, de apenas um ano e três meses, o período pós maternidade se tornou um tempo de luta, preocupação e crença.

 

A luta da Clara começou quando tinha apenas dois meses de vida. Após notar que a criança estava com poucos movimentos, Élika Souza de Oliveira, de 17 anos, mãe da bebê, a levou para uma consulta em um hospital no município de Poxoreú (251 km de Cuiabá), onde vivem. No entanto, a pediatra local encaminhou a recém nascida para uma neurologista, em Rondonópolis (212 km ao sul da capital). Nos exames da especialista, no entanto, nada foi diagnosticado. A família, então, voltou para casa.

 

Em decorrência de uma febre que atingiu a bebê no dia do retorno para casa, Élika levou a filha, novamente, ao centro médico. Lá, o médico que a atendeu a diagnosticou com broncopneumonia. Como não havia especialistas para tratá-la, a família teve que vir à Cuiabá. Começou, então, uma longa jornada pelo diagnóstico e tratamento da bebê.

 

Na Capital, Élika chegou com sua filha no Pronto-Socorro, onde uma pediatra apresentou outro diagnóstico inicial. “Ela disse que a Clara podia ter Atrofia Muscular Espinhal (AME), que é uma doença rara e degenerativa”, contou a mãe da bebê. No entanto, ainda era preciso exames mais completos para dar o diagnóstico definitivo.

 

A família de Clara partiu, então, para um hospital particular em Belo Horizonte (MG), gastando cerca de R$2.500 para fazer o exame. Com o documento em mãos, ambas retornaram para Cuiabá, onde o diagnóstico foi finalmente confirmado. Élika teve que ouvir da pediatra que a doença da filha ainda era um enigma para a comunidade médica e que estava em processo de estudo.

 

Reprodução/Arquivo Pessoal

Clara campanha

Bebê luta por acesso à tratamento inovador

Da unidade hospitalar, então, mãe e filha só viriam a sair cerca de oito meses depois do diagnóstico, em janeiro de 2017. “Foi necessário fazer uma traqueotomia na bebê e ai ela só come por sonda agora. Então a médica disse que era impossível a Clara sair de lá sem conseguir um Home Care”, relatou.

 

Enquanto Élika permanecia no Pronto Socorro com a filha, sua irmã Vânia Souza Porto de Carvalho, que atua como enfermeira, iniciou os trâmites legais junto à Justiça e conseguiu com que a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) financiasse a contratação de uma empresa especializada. Assim, a bebê pode, finalmente, voltar para casa.

 

Luz no fim do túneo

Élika e a Vânia, no entanto, não se renderam ao diagnóstico e procuraram na internet casos sobre a doença da bebê. Foi assim que chegaram ao Joaquim, bebê de oito meses, de Ribeirão Preto (SP). O recém nascido tem o mesmo diagnóstico que Clara, porém com a doença em estágio mais avançado: Joaquim já não se movimenta mais.

 

A família de Joaquim descobriu um medicamento, aprovado nos Estados Unidos no início do ano, que poderia retardar os efeitos da doença e até fazê-la regredir, em alguns casos, e decidiu submeter a criança ao tratamento, iniciado no início deste mês.

 

Em contato com a família do bebê, Élika e a irmã pegaram todas as informações e passos que deveriam seguir. Para conseguir a liberação da medicação, contataram um médico em São Paulo, especialista na doença. Ele deve vir à Mato Grosso para avaliar o estado clínico de Clara e dar o parecer se a neném estará apta ou não para fazer uso da medicação importada. O tratamento também está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deverá liberar a medicação no Brasil até o final do ano.

 

A vinda do médico, no entanto, demanda o custo de, aproximadamente, R$5 mil. Foi, então, que a família da bebê iniciou uma campanha de ajuda financeira por meio do sistema de vaquinha online.

 

Segundo ela, caso a medicação seja liberada para Clara, a família deverá iniciar outra campanha, uma vez que os custos do tratamento são de R$3 milhões.

 

Para contribuir com a campanha inicial, a família pede que as doações sejam depositadas na conta:

 

Banco do Brasil

Titular: Davina  Souza Porto de Carvalho

Agência : 0553-3

Conta Poupança:82813

Variação: 51

Os doadores e interessados também podem conferir a campanha pela página do Facebook.

 

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