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Cidades Quinta-feira, 15 de Junho de 2017, 17:56 - A | A

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Quinta-feira, 15 de Junho de 2017, 17h:56 - A | A

NA FERNANDO CORRÊA

Alunos relatam insegurança e medo de assalto ao deixarem escola

CAMILLA ZENI

A insegurança e o medo de assalto são fatores presentes na vida de toda a população de cidades grandes. Em Cuiabá, no entanto, a aflição tem atrapalhado alunos de escolas próximas à Avenida Fernando Corrêa da Costa, que precisam voltar para casa de ônibus mas não encontram o mínimo de segurança no trajeto até o ponto.

 

Reprodução/Google Maps

ponto de onibus

 

Entre 11h30 e 12h30, o ponto de ônibus sentido Coxipó, embaixo da passarela de pedestres do supermercado Extra, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, fica tomado por estudantes de diversas escolas, principalmente as dos bairros Jardim Tropical e Jardim Guanabara.

 

A poucas quadras, estudantes de uma escola particular caminham cerca de um quilômetro e passam por um beco para chegar ao ponto de ônibus. De outra instituição de ensino, os alunos se arriscam atravessando as avenidas Miguel Sutil e Fernando Corrêa para chegarem até o endereço.

 

O que os alunos de ambas escolas têm em comum é a insegurança na hora de voltar para casa. Uma estudante, identificada como T.S.M, de 16 anos, contou que já sofreu tentativa de assalto duas vezes, sendo que já chegou até a entrar na casa de estranhos para fugir do perigo. Segundo ela, nas duas vezes, os assaltantes passavam de moto pelo local.

 

Ainda conforme a adolescente, no início da semana, dois alunos de outra escola foram assaltado no trajeto entre a instituição e o ponto de ônibus. “O menino estava com um amigo e chegou na gente correndo, dizendo que tinham sido assaltados, levaram os celulares deles”, revelou.

 

Edu Arruda Neto, diretor geral do Instituto Cuiabano de Educação (ICE), uma das escolas mais próximas e que concentra o maior número de alunos no ponto de ônibus citado, informou à reportagem que, até o momento, não foi registrado junto a coordenação de ensino nenhum relato sobre assalto a alunos da instituição em 2017.

 

No entanto, o diretor ressaltou que a unidade, assim como o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso (Sinepe), já se reuniu com a Polícia Militar, em outras oportunidades, para levar a demanda da segurança próximo aos perímetros escolares, problema que afeta a todas as unidades da Capital.

 

Ainda conforme o diretor, no início do mês de maio, a escola foi procurada por uma comissão da PM, que realiza trabalho de prevenção de assalto em unidades de ensino, para ouvir as demandas, ocasião na qual o problema fora repassado aos militares.

 

Para a aluna da instituição, o medo é maior quando os colegas começam a ir pegar os ônibus para ir para casa, já que, no local, passa a ter menos alunos, o que os torna vulneráveis.

 

Conforme o diretor do ICE, a região teve avanços no quesito. “Esse ano melhorou bastante a questão de rondas no bairro”, destacou. No entanto, ele observa que, caso haja novos assaltos a alunos da região, é necessário que seja comunicado à coordenação e feito o boletim de ocorrência, para a Polícia Militar possa mapear com mais precisão as zonas.

 

Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Militar informou que a região em questão possui policiamento em regime de 24 horas, e ressaltou a pontuação do diretor escolar sobre a necessidade do registro das ocorrências. Além disso, a PM informou que as ações preventivas e de repressão à violência serão intensificadas na área.

 

 

Para registrar uma ocorrência, a vítima pode entrar em contato pelos telefones do disque-denúncia 190 ou 0800 65 3939.

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