Agentes da Penitenciária Feminina Maria Couto May, em Cuiabá, paralisaram as atividades nesta terça-feira (1), em manifestação. Elas exigem aumento de efetivo, e ressaltam que não há trabalhadores suficientes para atender a demanda. Além da unidade, o Centro de Ressocialização da Capital (CRC) também deve parar a rotina de trabalho.
Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindispen), João Batista, cerca de 100 agentes aderiram a paralisação. Hoje, apenas os serviços essenciais, de alimentação e entrega de remédios estão sendo realizados. “Não tem visita nem expediente. O serviço de escolta também não é feito, a menos que seja urgência. Hoje não atendemos nem a Justiça”, informou.
A paralisação foi decidida após assembleia realizada nesta segunda-feira (31). A justificativa é em razão de uma demanda antiga da classe, que solicita o aumento de efetivo à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por considerarem que as agentes são expostas a risco ao desenvolver alguns trabalhos na penitenciária.
Como medida emergencial, a direção da penitenciária informou que 12 agentes seriam remanejados do CRC para a Maria do Couto, o que, por sua vez, motivou a paralisação na outra unidade.
“Os diretores também não aceitam o remanejamento porque as unidades estão operando em baixa, no osso. Não tem equipe para remanejar”, explicou João Batista.
Nesta terça-feira, cerca de 100 agentes aderiram à paralisação e permanecem “de braços cruzados” em frente a unidade. “Os presentes optaram por cruzar os braços, como forma de chamar a atenção não só da Sejudh como também do Governo e de todas as autoridades ligadas ao sistema penitenciário”, informou a assessoria.
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