O pastor Paulo Roberto, ex-candidato a vice-prefeito de Cuiabá em 2012 e acusado de estupro de vulnerável em abril deste ano, quebrou o silêncio após 50 dias fora da prisão. O líder evangélico foi acusado de abusar sexualmente de duas meninas de 11 e 16 anos e foi preso. Porém, os exames apontaram a inexistência de conjunção carnal, segundo Paulo Roberto.
Nas redes sociais, o pastor informou que voltou para a Assembleia de Deus e afirmou ter ficado surpreso com a forma como os fieis o receberam. “Estou mandando essa mensagem para dizer: sou assembleiano novamente e se preparem, porque vocês nunca viram tantos milagres igual vocês verão nas minhas viagens, em breve”, disse ele, em vídeo postado na sua página do Facebook.
De acordo com Paulo Roberto, o pastor-presidente da Assembleia de Deus em Mato Grosso, Sebastião Rodrigues, pediu a ele para ficar em Cuiabá por 90 dias e após isso viajar para fazer uma missão evangélica. Segundo Paulo Roberto, ele irá até “aonde as pernas aguentarem”.
“Não sabia que o carinho do ministério da Igreja ia ser tão grande. Tanta gente chorando, me abraçando e realmente a glória da segunda casa vai ser maior que a primeira. Eu não tive outra saída depois dessa última luta que passei, vocês viram, foi provada a minha inocência, todos os exames deram negativo”, completou Roberto.
A acusação
O pastor de 52 anos foi preso em flagrante e teria pago R$ 50 para a menina de 11 anos e R$ 100 para a de 16, que teria assistido ao crime. Ele foi visto pelos policiais deixando as garotas na Avenida das Torres, em um ponto de ônibus. Ao perceber a polícia, ele arrancou a caminhonete Hilux e fugiu, no entanto, os policiais anotaram a placa do veículo.
Após ser preso, a esposa dele anunciou “publicamente” o divórcio. Segundo Paulo Roberto, agora que está solto, vai “ter o prazer de confirmar: Agora eu dou entrada no divórcio. Eu sai tem dois meses e a senhora Yasmin não me procurou ainda, mas glória a Deus. Oremos por ela, Deus vai dar uma grande vitória para ela e para mim também”, declarou.
Na época da prisão, ele acusou a Igreja Assembleia de Deus de armar um escândalo, em retaliação por ele ter sido expulso em 2012 da Igreja. Ele ainda disse ser perseguido por ter o “dom dado por Deus”. Em 2012, Paulo Roberto disputou as eleições para vice-prefeito de Cuiabá na chapa encabeçada por Carlos Brito.
Vídeo
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Critico 30/11/2017
Lembre-se o Sr não é Deus. Dinheiro não compra milagre nem salvação.
1 comentários