Jessica Bachega/Hipernotícias
Polícia permaneceu na frente da escola durante a manhã
“Eu vi a polícia na frente da escola, mas não imaginei do que se tratava. Achava que essas coisas aconteciam só nos Estados Unidos”, afirma Maurício Resende, pai de um dos alunos do Colégio Coração de Jesus. Ele e a esposa souberam dos supostas ameaças feitas por um aluno da escola, na manhã desta segunda-feira (15). “Ficamos desesperados. Minha esposa foi buscar nosso filho, mas tudo foi esclarecido. O menino foi expulso. Não havia risco e deixamos que ele assistisse aula”, relata o pai de Thor Resende, que está no sétimo ano.
Os responsáveis pelos estudantes foram surpreendidos com as publicações de A.L.S. que segurava armas e escrevia legendas ameaçadoras em suas redes sociais. As postagens insinuavam atentado contra os alunos da unidade.
O rapaz e o pai publicaram um vídeo explicando que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto, que não havia qualquer intuito de atacar a escola. Mesmo com os esclarecimentos, os pais de outros alunos ficaram em paz.
Enquanto a equipe do HiperNotícias estava na sede da escola, nesta manhã, pelo menos 15 pais compareceram ao local para saber quais medidas seriam tomadas ou buscar os filhos. Uma das mães disse que a turma da filha, que estuda à tarde, não iria assistir aula.
“Soubemos disso por um grupo de whats app. Logo viemos na escola buscar meu filho. Ficamos muito abalados diante de tudo o que houve, sem chão. Mesmo que o menino foi expulso, nosso medo é de alguma retaliação ”, diz Marcel Ardaia, pai de dois alunos do Coração de Jesus, um no quarto ano e outro na educação infantil.
A escola
O diretor da escola foi procurado e disse que o Colégio Coração de Jesus não iria se pronunciar sobre o fato. Relatou que a polícia investiga o caso.
Investigação
A Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) investiga o a suposta ameaça de atentado.
Conforme o investigador Ademar Torres de Almeida, tudo será apurado, porém não houve ameaça concreta. “A escola não foi e nem será alvo de ataque. O menor teve as razões dele para querer chamar atenção para sair da escola”, explica.
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