Em uma iniciativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), voluntários e parceiros do Hospital do Câncer de Mato Grosso, as crianças em tratamento na unidade ganharam um dia especial para celebrar o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. Com cortes de cabelo, presentes e atividades recreativas, pacientes tiveram um dia diferente no hospital.
Com o empenho dos voluntários, foram distribuídos brinquedos, doces e fraldas entre as crianças, além de dia de beleza, pintura artística facial, teatro de fantoches, show cover dos Mamonas Assassinas, além do contato com cachorros da PRF e passeio com o ônibus da Polícia, escoltado pelas motocicletas da Instituição.
Algumas pessoas também doaram os cabelos cortados para a confecção de perucas que serão doadas a pacientes que perderam os fios por conta do tratamento. A atividade é coordenada pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos da PRF e está em sua terceira edição no estado.
Para o inspetor da PRF Aristoteles Cadidé, o evento é uma forma de se solidarizar com a situação delicada com que as crianças e as famílias passam e também conclamar a sociedade para deem maio atenção para essas pessoas.
“Muitas delas são indefesas, com uma perspectiva de vida que poderia ser mais longa. Muitas vezes a doença acontece com pessoas mais idosas que já tiveram a oportunidade de desempenhar algo no decorrer da vida. E quando criança não. Nos solidarizamos muitos com isso e agradecemos a todos que também se empenham pela causa”, declara o inspetor.
Conforme o diretor do hospital Laudemi Nogueira, atualmente a unidade atende cerca de 600 crianças em tratamento e acompanhamento de câncer. Essa manutenção para que a recuperação total seja garantida dura cinco anos, com exames periódicos para seja averiguado se não há sinais de nova manifestação do câncer. O Hcan tem capacidade para manter 19 crianças internadas e a ala está sempre lotada.
“Esse trabalho que a polícia faz valoriza o que já viemos fazendo, porque traz alegria para as crianças e agrega valores ao hospital de câncer, principalmente solidariedade. Esse ingrediente indispensável na cura e no tratamento dessas crianças”, frisa o diretor.
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