A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negocia com motoristas de caminhões que transportam combustíveis a escolta dos veículos até os postos. No domingo (27), nove caminhões tanques abasteceram unidade de Rondonópolis (215) km de Cuaibá) e mais 15 veículos estão a caminho da cidade.
O combustível é direcionado para atender ao poder público a fim de abastecer viaturas policiais e ambulâncias. Caso haja sobra, o produto será disponibilizado para a população.
De acordo com o inspetor da PRF, Elton Carvalho, as carretas foram escoltadas até a delegacia da Polícia Rodoviária de Rondonópolis e distribuídos, ao mesmo tempo, entre os postos da cidade.
“Fizemos um trabalho com os empresários da cidade para que seja reservado determinas quantidade de combustível para a segurança pública. Os litros além dessa reserva poderão ser vendidos á comunidade, porém com o valor normal praticado. Se recebermos denúncia de que está havendo abuso no valor não iremos mais fazer essa escolta”, informou o inspetor.
O inspetor explica que foi feito um trabalho de sensibilização com esses motoristas para que deixassem o movimento e seguissem sob escolta até os postos. Foi ressaltado aos condutores que o combustível que transportavam seria direcionado para a segurança e que não poderia ficar sem o produto para atender as emergências da sociedade. “Foi feito um projeto bem sensível com eles”, afirma.
O abastecimento para Cuiabá ainda está em negociação.
Carvalho explica que as tratativas com os grevistas têm sido de forma pacífica, na qual é ressaltado que o movimento é legítimo, mas que a população não pode ser penalizada. “Os mecanismos de segurança e saúde precisa desse suporte para atender as demandas necessárias”, afirma.
Nesta segunda-feira (28) há, em Mato Grosso, 29 pontos de concentração. Os caminhoneiros estão parados em postos de combustíveis, fazendas e propriedades particulares ao longo das rodovias do estado. Não há registros de bloqueio nem de caminhões estacionados sobre as estradas.
Desde o início da greve não houve casos de atrito entre os grevistas, a população e os caminhoneiros que não adeririam ao movimento.
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