Com o anúncio do fim da parceria de Cuba com o Brasil no programa “Mais Médico”, implantado em 2013 pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a previsão é que os estrangeiros que atuam no Brasil comecem a deixar o país já no dia 25 desse mês. A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT) informou, por meio de nota, que ainda não sabe como se dará a retirada desses profissionais do programa e nem como será a estratégia de substituição dos profissionais.
O programa Mais Médicos, lançado em oito de julho de 2013 com objetivo de suprir a carência de médicos nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil, levou 15 mil médicos para as áreas onde faltam profissionais em todo o país.
Em Mato Grosso, 102 municípios foram beneficiados pelo programa. Com a saída dos médicos, 255 vagas devem ficar abertos até que haja uma substituição desses profissionais. Desse total, 19 vagas já estavam vazias.
Dos médicos que fazem parte do programa, 132 são cooperados (cubanos), 39 são brasileiros com CRM e 65 são formados no exterior.
“Atualmente, 132 médicos cubanos estão distribuídos entre 55 municípios de Mato Grosso, onde haverá a diminuição da cobertura de atenção primária à saúde, com essa medida”, diz trecho da nota.
Confira a nota da Secretaria de Estado de Saúde na íntegra
A Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT) informa que existem atualmente 258 vagas para médicos, entre brasileiros e estrangeiros, para atuarem em Mato Grosso pelo Programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde, desenvolvido em parceria com os Estados e Municípios. Sendo que, desse total, existem 19 vagas descobertas (sem médicos).
Atualmente, 132 médicos cubanos estão distribuídos entre 55 municípios de Mato Grosso, onde haverá a diminuição da cobertura de atenção primária à saúde, com essa medida.
Esclarece que quanto a provável substituição desses profissionais, isso é de exclusiva responsabilidade e atribuição do Ministério da Saúde, que e quem coordena o Programa em todo o país.
A SES/MT ainda não tem informação de como se dará a retirada desses profissionais do programa e nem como será a estratégia de substituição desses médicos.
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