Na página da loja no Instagram, o livreiro Ederson Lopes compartilhou um vídeo mostrando a situação do local. "Bem difícil ver um sonho e um trabalho de dez anos ser levado e destruído pela água, pela imprudência do poder público e pelo negacionismo climático", diz ele.
Na postagem, Lopes explica que conseguiram erguer os livros para evitar contato com a água, que chega à altura dos joelhos, mas que os móveis, feitos de madeira MDF, devem ficar irrecuperáveis. "Levamos três anos para pagar por eles", lamenta o livreiro no vídeo.
"Conseguimos isolar os livros, mas parte do acervo já demonstra desgaste. Muitos títulos estão úmidos e com o papel envergado. A umidade do ar está muito elevada e, por ser um material extremamente sensível, é possível que parte do acervo também seja perdido. Não conseguimos calcular o prejuízo total por enquanto", escreveu.
A livraria pede ajuda de amigos, clientes, escritores e outros profissionais da cultura para compartilhar a postagem, e está recebendo doações de qualquer quantia via Pix. "Neste momento, a nossa prioridade máxima é pagar a folha de funcionárias. Assim como nós, parte das nossas colaboradoras também foram atingidas pela enchente, estão sem luz, sem água e precisam receber o pagamento do salário", destaca o texto.
Veja o vídeo abaixo
(Com Agência Estado)
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