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Brasil Sexta-feira, 19 de Maio de 2017, 08:32 - A | A

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Sexta-feira, 19 de Maio de 2017, 08h:32 - A | A

Temer orienta equipe a ir para ‘o enfrentamento’

ESTADÃO

O presidente Michel Temer orientou a equipe a “partir para o enfrentamento”, na tentativa de mostrar que não está acuado com as delações feitas pela JBS nem com o inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigá-lo.

 

DIDA SAMPAIO / ESTADÃO

Temer

 

Nas conversas desta quinta-feira, 18, em seu gabinete, no Palácio do Planalto, ele pediu “resistência” aos partidos da base aliada, do PSDB ao PP, e cobrou apoio à agenda das reformas.

 

Temer chegou a ser aconselhado a renunciar por pelo menos dois assessores de sua extrema confiança e reagiu com nervosismo. “Não sou homem de cair de joelhos. Caio de pé”, afirmou.

 

“Michel, você está passando pelo que eu passei. A diferença é que eu era senador e podia responder e você é presidente e não pode falar tudo o que pensa”, disse-lhe mais tarde o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Presidente do PMDB, Jucá deixou o Ministério do Planejamento em maio do ano passado, após 12 dias no cargo, quando vieram à tona gravações em que ele dizia ser preciso impedir a “sangria” da Lava Jato.

 

A portas fechadas, Temer usou termos como “conspiração” e “ação orquestrada” para se referir ao vazamento das delações do empresário Joesley Batista e de ex-executivos da JBS. O governo responsabilizou a Procuradoria-Geral da República pela divulgação dos depoimentos. Irritado, Temer disse que toda vez que a economia dá sinais de recuperação, aparece delação.

 

Temer telefonou logo cedo para a presidente do STF, Cármen Lúcia, avisando-lhe de que pediria acesso aos áudios. A conversa entre os dois foi protocolar. Ao longo do dia, o presidente recebeu 14 dos 28 ministros e lamentou o destino do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). “Sem o PSDB, o governo acaba”, disse um ministro ao Estado.

 

Discurso. Foi a equipe de comunicação que estipulou 16 horas como horário-limite do pronunciamento, porque pipocavam notícias sobre uma possível renúncia e o mercado estava agitado. “Não poderíamos deixar essa onda crescer”, disse Jucá.

 

O discurso passou pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral, Moreira Franco, mas na última hora Temer fez retoques, reforçando o tom de indignação. Questionado se haveria clima para aprovar mudanças na Previdência e na lei trabalhista, Jucá disse que o governo votará as “reformas possíveis”. Apesar da tensão, um aliado não perdeu o bom humor e disse que era “mais fácil cair o Trump do que o Michel”.

 

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Carlos Nunes 19/05/2017

Ih! Agora não dá mais...foi pego com a cueca no batom inteiro; não foi nem batom na cueca. A essa altura a popularidade foi a ZERO. Governo sem popularidade fica igual a Venezuela...lá inflação já ultrapassou os 700% por ano, povo desabastecido de tudo; mas Chaves militarizou o país, e o Maduro já abateu nas ruas mesmo mais de 40 pessoas...matou com fuzil. No mínimo o Temer teria que afastar do cargo, até completarem as investigações, mesmo que não renunciasse agora. Todos os delatores premiados que estão na fila, e pensavam "conto ou não conto", agora vão abrir o bico. Virão mais acusações, podem ter certeza. Vão enfrentar O QUE? Falar que a gravação não vale.

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