"Eu não sou nem deixo de ser (candidato à Presidência do Senado). Existe uma conversa com uma série de partidos que vieram falar comigo sobre a possibilidade de eu ser candidato à presidência do Senado e eu disse que, dentro daquela circunstância, eu toparia", disse. "(Minha candidatura) não é reação ao Renan, é um propósito de fazer uma coisa diferente aqui (no Senado), afinal de contas ele (Renan) já foi (presidente) várias vezes. A presidência do Senado não é cadeira cativa de ninguém, nem de um grupo só que vem dominando o Senado há anos", explicou.
Em seguida, Tasso foi questionado se abriria mão da disputa caso o MDB optasse por indicar a senadora Simone Tebet, nome ventilado nos corredores, em vez de Calheiros. "Aí sim, Simone é um nome palatável, acho que tem sentido (abrir mão da disputa)", complementou.
Tasso tem protagonizado um duelo com Calheiros nos bastidores, desde que o emedebista começou a se movimentar para conseguir os votos necessários. Na semana passada, Calheiros usou o Twitter para criticar o tucano. "Se for contra o Tasso, deverei ganhar no PSDB, no PDT, no Podemos, no DEM. Aliás, essa hipótese dificilmente se viabilizará. Primeiro, porque as urnas deram ao MDB o direito de indicar o candidato. Segundo, porque Tasso continua patrimonialista (tudo que os brasileiros mostraram não querer mais)", escreveu o parlamentar.
O MDB deverá decidir, somente no final de janeiro, qual nome de sua bancada irá ser indicado ao cargo. Isso porque a tradição do Senado é que a maior bancada fique com a presidência da Casa e, em 2019, o MDB continuará sendo a maior legenda, com 12 senadores. Mas a possibilidade do partido indicar Calheiros para o posto gerou movimentos contrários ao nome do emedebista.
(Com Agência Estado)
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