O julgamento teve início na manhã de terça-feira, 18, no Foro Central de Porto Alegre, e durou cerca de 22 horas. A sentença foi lida por volta das no final da noite de quinta-feira pela juíza Cristiane Busatto Zardo.
Na ação, as vítimas, identificadas como Rodrigo Fontella Matheus, Edson Nieves Santanna e Alan Floyd Gipsztejn, usavam quipás (espécie de boina que os homens judeus usam para cobrir a cabeça) quando foram brutalmente agredidas com socos, pontapés e facadas por um grupo de skinheads que estava dentro do bar.
O material apreendido durante as investigações policiais foi exposto em frente ao júri. Entre os pertences estavam facas, livros, CDs e bandeiras de apologia neonazista.
"Se isto aqui não é nazismo, eu não sei mais o que dizer. Tenho até nojo de segurar isso", disse a promotora Andrea de Almeida Machado enquanto mostrava em uma das mãos o livro Minha Luta, escrito por Adolf Hitler, aos jurados.
De acordo com denúncia do Ministério Público, os réus fariam parte de um grupo denominado Carecas do Brasil, que faz apologia ao nazismo e ao antissemitismo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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