A Delegacia de Homicídios é a responsável pela investigação do caso e peritos também tentam identificar o tipo de arma usada nos crimes e quantos tiros atingiram cada vítima. No dia da operação, o Core alegou ter enfrentado "resistência armada" no local e ter apreendido um fuzil e sete pistolas, além de munições.
Neste domingo, 12, duas vítimas do caso foram enterradas. O motorista de Uber Marcelo da Silva Vaz, de 31 anos, e o mecânico Márcio Melanes Sabino, de 21, foram sepultados à tarde no Cemitério Municipal do Pacheco, no centro da cidade, sob muita comoção. Cerca de cem pessoas acompanharam a cerimônia.
Protesto
Familiares reforçaram as acusações contra os agentes da Polícia Civil, dizendo que, com auxílio de veículos blindados, o grupo chegou à favela, onde ocorria um baile funk, e passou a atirar a esmo, atingindo os moradores.
Segundo a família de Vaz, ele morava no bairro de Porto da Pedra e foi ao Salgueiro para receber uma dívida. Casado, tinha quatro filhos. Sabino morava no Salgueiro, também era casado e deixa uma filha de 3 anos.
Os enterros dos outros cinco mortos durante a operação ainda não têm data prevista. Familiares reclamam que funerárias não dispõem de vagas nos cemitérios de São Gonçalo e cogitam transferir os enterros para outros municípios.
Essas vítimas são Victor Hugo Coelho, de 28 anos; Luiz Américo da Silva, de 46; Bruno Coelho, de 26; Josué Coelho, de 19; e Lorran de Oliveira Gomes, de 18 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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