Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Brasil Sábado, 16 de Dezembro de 2017, 09:20 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 16 de Dezembro de 2017, 09h:20 - A | A

Religião ainda terá discussão à parte em Base Curricular

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A área de ensino religioso, incluída na última versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda pode ter mudanças. Isso porque a resolução aprovada na sexta-feira pelo Conselho Nacional de Educação prevê que uma comissão específica do órgão decidirá se a religião será tratada como área do conhecimento ou fará parte de Ciências Humanas, por exemplo. O tema causou polêmica durante a análise.

O texto aprovado prevê um ensino religioso não confessional, que discute a religiosidade indígena e cigana, por exemplo, além de valores éticos e convivência respeitosa. A área incluía ainda a discussão de gênero e sexualidade, mas essa parte foi retirada do documento, assim como todas as outras referências ao assunto. A resolução do CNE também indica que serão elaboradas orientações específicas sobre o tema, fora da Base.

A matrícula no ensino religioso é optativa em escolas que oferecem a área e, por isso, alguns especialistas acreditam que ela não deveria fazer parte da BNCC. A religião já fazia parte das duas primeiras versões da Base, foi retirada pelo governo de Michel Temer da terceira versão, e voltou na quarta revisão.

Uma das razões que influenciou a mudança foi a decisão, em setembro, do Supremo Tribunal Federal. O órgão disse não ser inconstitucional oferecer ensino confessional na rede pública. E reafirmou que essas aulas são facultativas.

Debate

Na sessão de sexta-feira, três conselheiras criticaram a pressa com que o texto foi votado e o pouco tempo para análise, além da exclusão do ensino médio do documento. Os objetivos de aprendizagem para esta etapa devem ser apresentados apenas no primeiro semestre de 2018. O ensino médio ainda vai passar nos próximos anos por uma reforma, que prevê flexibilização da etapa, com disciplinas optativas.

"Infelizmente, a opção do CNE foi pela celeridade, em detrimento da discussão aprofundada, como requer a matéria, e isso ficará registrado como afronta a esse órgão", criticou a conselheira Aurina Santana. A discussão era feita desde abril e o texto foi aprovado por 20 votos a 3. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros