Sexta-feira, 03 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,11
euro R$ 5,49
libra R$ 5,49

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,11
euro R$ 5,49
libra R$ 5,49

Brasil Sábado, 28 de Janeiro de 2023, 13:15 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 28 de Janeiro de 2023, 13h:15 - A | A

Furto, agressões e ato obsceno: veja crimes cometidos por golpistas em Brasília

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O acampamento montado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, na frente do Quartel-General do Exército, em Brasília, para contestar o resultado eleitoral e pedir um golpe militar registrou ao menos 73 crimes. A informação consta do relatório divulgado pelo gabinete do interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.

Em dois meses, desde a instalação, em 1.º de novembro, até o desmonte, em 9 de janeiro, o acampamento registrou em média mais de uma ocorrência por dia. Na lista, há 20 crimes contra a honra, 19 furtos, 13 lesões corporais, seis crimes de dano, três acidentes de trânsito com vítima e um ato obsceno. Outras 11 notificações não foram especificadas no documento divulgado nesta sexta-feira, 27.

O interventor federal atribuiu "centralidade" aos manifestantes do QG nos atos golpistas do dia 8, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, com rastro de destruição pelo Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Cappelli, o acampamento era um ambiente "onde circularam criminosos", e eventos como a tentativa de explosão de bomba e bloqueio de aeroporto passaram "de uma forma ou de outra" pelo local.

Crimes no acampamento

A incidência mais comum, de crimes contra a honra, refere-se a atos de calúnia, difamação ou injúria. O crime de calúnia pode render de seis meses a dois anos de prisão e multa, segundo o Código Penal, enquanto a difamação tem pena de detenção de três meses a um ano e multa. A injúria pode render de um a seis meses de prisão ou multa e pode ter a pena aumentada caso haja emprego de violência ou discriminação.

O crime de lesão corporal é punido com três meses a um ano de prisão. A pena é aumentada quando a violência resulta em um quadro grave ou é cometida contra a mulher. Já o dano é considerado crime contra qualquer "coisa alheia", não especificada no documento, e pode render detenção de um a seis meses ou multa - o dano é qualificado quando é cometido contra o patrimônio público.

Também não foram fornecidos mais detalhes sobre os furtos, os acidentes de trânsito com vítima e o ato obsceno descritos na peça.

Ao longo de 62 páginas, o relatório da intervenção federal detalha a ação dos radicais e aponta falhas no trabalho da Secretaria de Segurança Pública do DF para desmobilizar os manifestantes. A avaliação é de que o acampamento dos bolsonaristas na frente do QG do Exército teve uma "complexa e engenhosa organização", com cozinhas coletivas, banheiros com chuveiro quente, geradores de energia e uso de rádios-comunicadores.

Essa estrutura teria servido de "apoio logístico e local de concentração" para os radicais que atacaram as sedes dos Poderes, em 8 de janeiro. "O acampamento, desde a sua instalação, foi elemento crucial para o desenvolvimento das ações de perturbação da ordem pública que culminaram nos atos", aponta o material.

O governo do DF chegou a organizar um plano de ação para retirar os manifestantes do acampamento, mas a operação foi cancelada por determinação do Exército.

O interventor afirma ainda que, apesar de informações sobre o risco de protestos terem sido encaminhadas por órgãos de inteligência e pela Polícia Militar do DF, o efetivo de agentes mobilizado pelo comando estadual foi "insuficiente" para conter os manifestantes.

Os crimes:

19 furtos
20 crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação)
13 lesão corporal e vias de fato
6 danos
3 acidentes de trânsito com vítima
1 ato obsceno
11 outros não especificados

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Carlos Nunes 29/01/2023

Pois é, o povo brasileiro É PACÍFICO. Sempre foi. Furto, Agressões e Atos Obscenos são considerados crimes leves. Ou não? Na manifestação tinha 3 tipos de pessoas, conforme imagens divulgadas pelo YouTube: 1) 99% era de cidadãos e cidadãs DE BEM. Tem um vídeo onde gritam: NÃO QUEBRA! NÃO QUEBRA! Não queriam que ninguém quebrasse nada. Esse vídeo a Globo não passou. Ou passou? 2) tinha também Os Exaltados, a turma que não confia mais nem na Justiça nem nos políticos. Tem que perguntar pra eles POR QUE não confiam. A Constituição dá a Liberdade de Opinião e de Expressão. Essa é a Opinião deles. 3) tinha também Os Infiltrados, a turma que queria desmoralizar a manifestação e jogar a culpa no Bolsonaro. Desses, tinha um vídeo no YouTube, onde manifestantes desconfiam de um elemento com mochila. Agarram-no, e ao vistoriar a mochila, encontram 2 bananas de dinamite. Já pensou se esse cara explode essa dinamite no Supremo ou no Congresso? Aí sim seria terrorismo. Quanto ao ato obsceno, apareceu um vídeo, onde uma pessoa sobe na mesa de uma autoridade, e aparentemente (ou realisticamente, não dá pra distinguir direito) DEFECA. Crime por Defecação? Num país sério, as autoridades sérias agora estariam questionando: o que levou um cidadão brasileiro a fazer isso? O que fizemos de errado, que o povo não confia mais em nós? Afinal de contas: Todo Poder (Executivo, Legislativo e judiciário) EMANA do povo e EM SEU NOME é exercido. Mar de gente no 7 de Setembro, povo na Rua, expressa isso. E não é que chamaram mar de gente no 7 de Setembro de Klu Klus Klan. E Impeachment da tia Dilma, feita pelos representantes do povo no Congresso Nacional, com anuência do Supremo, de Golpe.

positivo
0
negativo
0

1 comentários

1 de 1

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros