Terça-feira, 07 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,47
libra R$ 5,47

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,47
libra R$ 5,47

Brasil Sábado, 18 de Março de 2017, 12:02 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 18 de Março de 2017, 12h:02 - A | A

Envolvido no caso Cisco foi indicado por Abilio à BRF

ESTADÃO

O executivo José Roberto Pernomian Rodrigues, vice-presidente de integridade corporativa da BRF, desfruta de prestígio e tem forte influência nos negócios da gigante de alimentos. Com trânsito livre em órgãos públicos, incluindo o Ministério da Agricultura, Rodrigues chegou a ser convidado a falar sobre ética e compliance na Bolsa de Valores de Nova York. Na oportunidade, falou sobre práticas anticorrupção.

 

 

Reprodução

Cisco brf

 

Rodrigues também é o nome de confiança do empresário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF, que defendeu a contratação do executivo em 2013, contrariando uma parte do novo time da companhia, segundo apurou o Estado. Rodrigues teve seu nome envolvido em 2007 na Operação Persona, da Polícia Federal, que investigava a Cisco.

 

Ontem, a reputação de Rodrigues sofreu um abalo. Seu nome foi ligado à Operação Carne Fraca. Contra ele, o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14.ª Vara Federal de Curitiba, expediu mandado de condução coercitiva.

 

No inquérito, a Polícia Federal chegou a solicitar o afastamento de Rodrigues da vice-presidência da BRF. O pedido foi estendido a outros dois executivos da companhia - André Baldissa (diretor) e Roney Nogueira dos Santos (gerente de relações institucionais) - e também a Flávio Cassou, que os investigadores afirmam ser "executivo do grupo JBS".

 

Para os investigadores, existem "evidentes possibilidades" de que Rodrigues e os outros citados, incluindo fiscais do Ministério da Agricultura, usavam suas funções para constranger testemunhas ou "atrapalhar a continuidade das diligências, viabilizar condições de outros colaboradores/empresários".

 

O juiz não acolheu o pedido da PF para afastar os executivos, mas deixou claro seus motivos. "Relativamente aos investigados que desempenham suas atividades perante empresas privadas, entendo que, no caso, não cabe a este Juízo Criminal determinar os seus afastamentos. Pelo que se observou, os investigados agiam em nome e por ordem de seus contratantes." 

 

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros