Doria foi questionado sobre um possível desgaste para o PSDB com a permanência do senador Aécio Neves (MG) no cargo, e respondeu: "não acredito". Segundo ele, se Aécio voltar ao Senado, reassumir o mandato, "isso se fará por lei". "O direito à defesa é inalienável", afirmou Doria ainda sobre Aécio.
Doria ouviu as demandas do setor agropecuário, mas evitou polêmicas, como a portaria do Ministério do Trabalho que flexibiliza as regras do combate ao trabalho escravo e a questão ambiental. Quando questionado sobre a portaria do Trabalho, ele deu a palavra ao deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que defendeu a mudança.
Sobre a questão ambiental, Doria disse que é preciso moderação. "O acirramento não é construtivo, é preciso equilíbrio. É preciso moderação para construirmos um novo País. O debate ideológico não é útil para o meio ambiente, para os moradores da região, para o setor produtivo", afirmou.
Questionado se estava vindo a Brasília para dar apoio ao presidente Michel Temer, às vésperas da votação da segunda denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, ele evitou comentar o tema e confirmou apenas que recebeu um convite para jantar com o presidente Temer hoje.
Sobre o setor agropecuário, ele disse que o setor está muito "maduro" e ficou impressionado com a qualidade do debate travado com os deputados do setor.
(Com Agência Estado)
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