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Cidades Quinta-feira, 27 de Abril de 2017, 15:39 - A | A

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Quinta-feira, 27 de Abril de 2017, 15h:39 - A | A

CONTRA SUCATEAMENTO DAS AGÊNCIAS

Servidores dos Correios deflagram greve por tempo indeterminado

JESSICA BACHEGA

Os trabalhadores dos Correios de Cuiabá e Várzea Grande estão paralisados desde a manhã desta quinta-feira (27) em protesto às más condições de trabalho que enfrentam todos os dias.  Apenas os 30% do efetivo exigido por lei está sendo mantido nas unidades e não há previsão para que os colaboradores retornem aos seus postos.

 

Divulgação

greve correios

 Greve teve início nesta quinta-feira (27)

Na manhã deste primeiro dia de greve os funcionários se concentraram em frente ao Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios (CTCE) do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, que distribui encomendas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará em protesto para o atendimento ás duas demandas.

 

“Desta vez nossa briga não é por salários, mas por melhores condições de trabalho. Há uma grande defasagem no número de trabalhadores nos Correios  que sobrecarrega os servidores e compromete também o serviço prestado à população”, ressalto o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect-MT), Edmar Leite.

 

Nos últimos dois anos foram realizados apenas dois concursos públicos para contratação de novos funcionários para as agências e há a ameaça de demissão de mais 25 mil funcionários em todo o país, como contou o presidente.

 

Segundo Leite, em Cuiabá, faltam mais 400 carteiros, 120 operadores de triagem e 100 atendentes de balcão para atender ao volume de correspondência existente na região. 

 

“Queremos que os Correios voltem a ter a qualidade que tinha antigamente e mostrar que a privatização não é o caminho. Eles estão sucateando as agências para que sejam entregues para particulares e todos perdem com isso. Os funcionários perdem e a população também porque as agências só serão mantidas em locais onde terão lucro”, ressalta o sindicalista.

 

Além das condições de trabalho, os servidores reclamam que estão sofrendo ameaças de corte do plano de saúde e suspensão das férias que já estavam programadas. 

 

A classe afirma que só irá retornar ao trabalho quando houver uma sinalização do órgão para o atendimento ás demandas. 

 

Outro lado

A assessoria de imprensa dos Correios foi procurada e informou que considera irresponsável a greve nesse momento e que está honrando com os termos definidos em acordo coletivo com a classe.

 

Por meio de nota, informou que todos os serviços funcionam normalmente nesta quinta-feira (27) e que em Mato Grosso, 91,75% do efetivo cumpre jornada normal de trabalho Somente os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12 e Sedex) estão suspensos.

 

“Os Correios esclarecem, ainda, que o movimento sindical reivindica, entre outras medidas, a reforma da Previdência e Trabalhista, que são temas de cunho constitucional e de políticas governamentais dos quais os Correios não possuem governabilidade, não havendo qualquer possibilidade de tais temas serem objetos de pautas de negociações entre a empresa e as entidades representativas dos empregados”, informa a nota.

 

Confira nota na íntegra:

Os Correios estão operando normalmente em todos os Estados. A paralisação parcial dos trabalhadores dos Correios, que ocorre nesta quinta-feira (27), não afeta o atendimento à população. As agências estão abertas em todas as regiões do país e serviços como Sedex e Banco Postal estão disponíveis. Somente os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje) estão suspensos. Levantamento parcial realizado na manhã de hoje mostra que 86,31% do efetivo total dos Correios no Brasil está presente e trabalhando – essa número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença. Em Mato Grosso, 91,75% do efetivo cumpre jornada normal de trabalho.

 

O movimento concentra-se, principalmente, na área operacional. Mesmo assim, em algumas unidades, muitos empregados estão sendo impedidos, pelos sindicatos, de entrar em seus locais de trabalho. Os Correios já estão adotando as medidas necessárias, inclusive jurídicas, para resolver esses casos pontuais.

 

Negociação — Apesar de a greve ser um direito do trabalhador, a empresa esclarece que está cumprindo todas as cláusulas do Acordo Coletivo vigente e que considera a paralisação, neste momento delicado pelo qual passam os Correios, um ato de irresponsabilidade, uma vez que está e sempre esteve aberta ao diálogo com as representações dos trabalhadores.

 

Os Correios esclarecem, ainda, que o movimento sindical reivindica, entre outras medidas, a reforma da Previdência e Trabalhista, que são temas de cunho constitucional e de políticas governamentais dos quais os Correios não possuem governabilidade, não havendo qualquer possibilidade de tais temas serem objetos de pautas de negociações entre a empresa e as entidades representativas dos empregados.

 

 

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anderson 02/05/2017

privatizaçao ja.ninguem aguenta mais este tipo de impasse dos correios.eles nao pensam na populaçao.tao nem ai. todos sabem sobre os pessimos serviços de entrega dos correios em cuiaba nao funciona e uma porcaria. temer privatiza ja.o povo ta com vc

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NILVO CESAR 27/04/2017

Não a população não perde com a privatização, a população ganha e muito, aliás todas as estatais precisam ser privatizadas, chega de cabide de emprego, chega de prejuízos, infelizmente os funcionários dos correios são manipulados por sindicatos, lembram da CEMAT?, pois é o discuso era o mesmo, era só cabide de emprego, energia que era bom não tinhamos, viviamos com constantes apagões diários, privatizou e o que aconteceu? acabou os apagões, virou uma empresa eficiente, hoje os correios sendo monopólio alegam dar prejuízo, que privatizem, que acabem com essas constantes greves, e que venham outras empresas para concorrer e melhorar as entregas com preços melhores dos que são praticados hoje e o lucro sendo distribuidos entre a classe política, chega de ladrões e sindicalistas.

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2 comentários

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