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Brasil Terça-feira, 22 de Maio de 2018, 19:05 - A | A

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Terça-feira, 22 de Maio de 2018, 19h:05 - A | A

Alckmin anunciará equipe de governo para movimentar campanha

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Em busca de fatos positivos para alavancar a pré-campanha e fugir da pressão decorrente de seu baixo desempenho nas pesquisas, o tucano Geraldo Alckmin vai anunciar nos próximos dias a equipe de governo. O presidenciável do PSDB programa uma série de eventos temáticos para mostrar que sua prioridade nessa fase é elaborar propostas para o País ao lado de especialistas. A lista vai do embaixador Rubens Barbosa ao médico Roberto Kalil, à socióloga Maria Helena Guimarães de Castro e ao general Campos.

Coordenador-geral da campanha de Alckmin, Luiz Felipe d'Avila afirma que os eventos de lançamento dos integrantes do plano de governo ajudam a "ocupar" espaço no noticiário político, além de combater "fofocas" sobre uma eventual substituição do nome de Alckmin. "A campanha está estruturada agora. Não começou de fato antes por uma opção do Geraldo, que escolheu primeiro encerrar o rito do governo, passar o bastão. É o estilo dele", diz.

Segundo d'Avila, o programa em elaboração vai embasar a comunicação da campanha. "Esse é o nosso diferencial, os outros não têm propostas profundas para as demandas do País. O Brasil não tem um plano B. Se o Geraldo perder essa eleição, vai ser um desastre."

A maioria dos selecionados já trabalhou no setor público em gestões tucanas ou não. "É gente que pensa política pública. Isso é o que interessa, não basta ser figurão", afirma o coordenador.

As surpresas ficam por conta das escalações de Januário Montone, ex-secretário de saúde da capital denunciado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro no escândalo da máfia da merenda, e do general João Camilo Pires de Campo, ex-comandante militar do Sudeste. O primeiro vai integrar a equipe de saúde e o segundo, de segurança pública e defesa.

A equipe econômica já foi apresentada e conta com os economistas Persio Arida, Edmar Bacha, José Roberto Mendonça de Barros e seu filho Alexandre. Os três primeiros participaram do Plano Real e agora receberam a missão de propor medidas que dobrem a renda do brasileiro em dez anos, até aqui a principal promessa de Alckmin que, aliás, não explicou como alcançá-la.

Educação

Na quinta, 24, será a vez de o tucano apresentar os especialistas responsáveis por sugerir metas para a área da educação. A coordenação ficará a cargo de Maria Helena Guimarães de Castro, que deixou a secretaria executiva do Ministério da Educação no início do mês após não ser escolhida pelo presidente Michel Temer para comandar a pasta. Ligada ao PSDB, já foi secretária estadual da educação (gestão José Serra) e presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) no governo Fernando Henrique Cardoso.

A socióloga elabora as propostas de um eventual governo Alckmin com a ajuda do ex-secretário de educação do Rio na gestão Sergio Cabral, Wilson Risolia, e da empresária Ana Maria Diniz, uma das fundadoras do movimento Todos Pela Educação. Ana é mulher de d'Ávila, que organiza reuniões com todas as equipes temáticas para montar a versão final do plano de governo do tucano até o fim de junho.

Maria Helena foi um das responsáveis pela reforma do ensino médio, editada via medida provisória pelo governo Temer sem discussão com a sociedade, mas elogiada por Alckmin. Também sem debate público, o tucano tentou, em 2015, fazer uma reorganização escolar no Estado, mas após manifestações recuou na decisão de fechar mais de 90 escolas. Já o economista Risolia diz pensar a educação como um "negócio".

Segurança

Na próxima segunda, 28, Alckmin vai anunciar, no Rio, quem o ajudará na área da segurança pública, tema caro ao ex-governador. Em disputa direta com Jair Bolsonaro (PSL), que chegou à lideranças das pesquisas com a bandeira do combate ao crime, o tucano quer se mostrar com o único candidato capaz de reduzir os índices de criminalidade do Brasil - São Paulo tem a menor taxa estadual de homicídios. E assim conquistar eleitores especialmente no Nordeste, que sofre com a escalada da violência, e no Rio.

Além do pesquisador Leandro Piquet, que já estuda uma forma de facilitar o porte de armas no campo - proposta de Bolsonaro -, o tucano vai anunciar a colaboração do coronel José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública; da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB-PE); que tem seu próprio plano de segurança; e o general Campos, que comandará a política de defesa.

Citando o exemplo de Raquel, o presidenciável vai afirmar que uma das soluções para combater o crime é investir na municipalização da segurança, a partir de parcerias com as prefeituras. Entre as demais soluções estão ainda a criação de uma agência nacional de inteligência policial e de uma academia nacional de polícia.

Os especialistas do tucano na área, no entanto, não devem sugerir nenhuma política relacionada à remuneração dos policiais, como um piso nacional. Alckmin, aliás, deixou o governo pagando aos policiais militares de São Paulo um dos cinco salários mais baixos do Brasil.

Saúde

Após o evento no Rio, a equipe de Alckmin vai marcar a apresentação à imprensa dos médicos escolhidos pelo tucano para formular seu plano na saúde. A lista inclui Roberto Kalil Filho, médico preferido dos políticos - tratou Lula e Dilma -; Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil - dona da Amil -; e David Uip, ex-secretário de saúde de São Paulo.

No grupo estão ainda o economista Barjas Negri, que já foi ministro da saúde, e Januário Montone, ligado a Serra e Gilberto Kassab. A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) completa a lista, sendo a responsável pelas políticas de inclusão.

Já a equipe que elabora propostas para a área de saneamento, mais especificamente água - outra bandeira que Alckmin quer levantar na campanha após 'superar' a crise hídrica em São Paulo - terá nomes conhecidos: Benedito Braga e Jerson Kelman, ex-secretário estadual de Recursos Hídricos e ex-presidente da Sabesp, respectivamente. Entre as propostas do tucano estará a transposição de mais um rio, desta vez o Tocantins.

SEGURANÇA
Leandro Piquet
Raquel Lyra
José Vicente
Raquel Lyra
General Campos

EDUCAÇÃO
Maria Helena
Wilson Risolia
Ana Maria Diniz

POLÍTICA EXTERNA
Rubens Barbosa

SAÚDE
Roberto Kalil
Claudio Lottenberg
Barjas Negri
David Uip
Januário Montone
Mara Gabrilli

PROGRAMAS SOCIAIS
André Portela

SANEAMENTO
Benedito Braga
Jerson Kelman

ECONOMIA
Persio Arida
Edmar Bacha
José Roberto Mendonça de Barros
Alexandre Mendonça de Barros

(Com Agência Estado)

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