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Artigos Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2019, 08:34 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2019, 08h:34 - A | A

Todos têm o direito de Pertencer

Sabe aquela vontade que temos de saber de nossas origens, de onde viemos e para onde vamos? Então, ela existe em nosso subconsciente e está ligada ao direito de pertencer

DUMARA VOLPATO*

Divulgação

Dumara Volpato

 

 

Sabe aquela vontade que temos de saber de nossas origens, de onde viemos e para onde vamos? Então, ela existe em nosso subconsciente e está ligada ao direito de pertencer.

No artigo anterior comentamos  a respeito  dos tipos de consciências que movimentam o campo quântico que Bert Hellinger, criador das constelações familiares, observou. Falamos um pouquinho a respeito da consciência pessoal, a qual está à serviço do indivíduo para que ele permaneça conectado a um determinado grupo de pessoas consideradas  importantes à sua sobrevivência. Ela nos proporciona a sensação de consciência leve ou pesada, à medida que pensamos e agimos de acordo com a expectativa ou exigência do grupo a que pertencemos.  Até aqui tudo bem? Seguiremos adiante então.

Hoje compartilharei como é a dinâmica da consciência coletiva. Ela é um pouco mais ampla que a consciência pessoal e diferentemente desta que está à serviço do individuo, a consciência coletiva está à serviço do grupo. O campo de visão que ela abrange é a família, com a finalidade de garantir a sobrevivência desse grupo, mesmo que para isso alguns precisem ser sacrificados. Ela esta à serviço da ordem e da completude desse grupo. Não está vinculada ao conceito de bom ou mau, de moral ou imoral, nem de culpado ou inocência. Ela olha por todos os membros do grupo da mesma forma e lhe garantem o direito de pertencer, ou, em caso que esse direito seja negado, ela age de maneira a restabelecê-lo.  

Quando em uma família existe uma exclusão, e isso acontece em todas as famílias com quem trabalhei até aqui, a consciência coletiva age fazendo com que aquela pessoa excluída seja representada nas gerações subsequentes, mesmo não tendo consciência disso. Como? A consciência coletiva faz com que um membro familiar assuma o destino dessa pessoa excluída e este passa a ter sentimentos e comportamentos semelhantes, fica doente da mesma forma e até pode morrer da mesma maneira. Agindo assim, ele esta representando a pessoa excluída, estando a seu serviço para retratar o seu direito de pertencer. Vou trazer um exemplo prático para melhor entender a dinâmica que trabalha aqui.

Vamos pensar que em uma família, um rapaz em tenra idade perdeu seu irmão em um destino difícil (morte por acidentes, suicídio ou doenças graves) e por ser uma dor muito grande para as pessoas que pertencem aquele grupo, não se fala no assunto no seio familiar. Quando aquele rapaz fica adulto e constitui uma família, por hábito ele não fala da existência desse irmão à sua esposa e filhos, então há uma exclusão no sistema familiar. Há, nesse caso, uma exclusão e esse é apenas um dos tipos de exclusão - iremos falar mais a respeito desse assunto em um artigo próprio. Voltando ao exemplo, a prática das constelações nos mostra que muito provavelmente um dos filhos do rapaz, ou netos, poderá seguir seu irmão em seu destino difícil, honrando assim a sua história.

Podemos perceber a existência dessa corrente de comportamentos em muitas famílias, casos de doenças e destinos difíceis que se repetem por gerações, até que alguém olhe para a pessoa excluída e para seu destino com amor, sem julgamento, trazendo a realidade dos fatos tal como é sem querer entender o porquê isso aconteceu. Apenas olhar a realidade tal como é, e a partir daí, sem juízo de valor, trazer ao conhecimento da família, com muito respeito,  a história dessa pessoa que faz parte do clã ou grupo.

A consciência coletiva tem por objetivo central estar a serviço da Lei do Pertencimento. Age em nosso subconsciente fazendo com que sentimentos, comportamentos e destinos sejam repetidos através de gerações até que se restabeleça a ordem e a pessoa excluída seja incluída novamente ao sistema e somente quando a pessoa excluída recupera seu lugar é que esse membro do grupo que está a representa-la é liberado.

Agora, diante do que conversamos,  convido-o a uma reflexão.

Observe em seu sistema familiar quais comportamentos e destinos que são repetidos. Veja se lhe é permitido saber de quem é a origem familiar desse comportamento ou destino.  E, caso venha a imagem de alguma pessoa,  mesmo que você não a tenha conhecido, se vier a informação da existência de uma exclusão, receba essa revelação, e  no momento em que você estiver tranquilo, concentre-se.  Concentre-se em seu coração e traga essa imagem... olhe para essa pessoa ou imagine que veja ela... olhe para isso por um tempo... e apenas diga sim a essa imagem... sinta em seu coração e no seu corpo que movimento você presenciará...

Até a próxima semana.

(*) DUMARA VOLPATO é advogada e Terapeuta em Constelação Familiar  com Curso em Hellinger Sciencia pelo Instituto Hellinger do Brasil; Formação em Constelação Familiar pelo Instituto CreSer de Campo Grande – MS; Curso de Aprofundamento em Novas Constelações e Curso de Análise Transacional pelo Instituto de Constelações Familiares Brigitte Champetier; e Praticante Profissional de Cura Reconectiva e Reconexão, pelo The Reconection, Califórnia – EUA. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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