A Microfisioterapia é uma técnica de terapia manual criada em 1983 pelos franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini. Sua elaboração e formulação baseiam-se nas ciências ocidentais que são a anatomia, a filogênese e a embriologia, desenvolvendo uma ferramenta de trabalho, uma espécie de “alfabeto” explorável e reprodutível que permite a “leitura” do corpo do paciente através da Micropalpação. O objetivo almejado é explorar uma tradição milenar, a “cura com as mãos”, tornando-a racional e científica.
A Micropalpação considera os folhetos embriológicos (ectoderma, endoderma e mesoderma) como objeto de investigação, intervenção e avaliação. O Fisioterapeuta investiga no corpo do paciente em quais folhetos embriológicos as disfunções se instalaram provocando sintomas diretos ou indiretos, a intervenção é então realizada através de uma estimulação dérmica suave. Assim, os mecanismos de autocorreção para restaurar as funções do organismo são acionados, possibilitando ao corpo eliminar o agressor, promovendo a saúde do paciente.
A essas disfunções encontradas através da Micropalpação damos o nome de Cicatriz Patológica (CP). Elas são decorrentes de algum tipo de agressão, dentre as quais podemos citar: uma toxina; um processo químico; um distúrbio físico e/ou emocional. São como “memórias” que ficam armazenadas no organismo, e podem se manifestar de várias formas, provocando dores e disfunções em qualquer estrutura corporal.
A Microfisioterapia tem por objetivo principal a manutenção da saúde e vitalidade corporal, podendo ser aplicada sozinha ou em conjunto com outras técnicas e tratamentos convencionais.
*LUCIANA CAPITULA GOMES é formada em Fisioterapia pela Faculdade UNIDERP-Anhanguera-MS, Pós-Graduada pela FAMERP-SP, com formação completa em Microfisioterapia (P8) pelo Instituto Salgado de Terapia Manual - PR. Fisioterapeuta no Espaço Più Vita.
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