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Artigos Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017, 19:51 - A | A

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Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017, 19h:51 - A | A

O paracetamol e os riscos à sua gravidez

A ingestão da droga na gestação estaria relacionada a desordens comportamentais e sintomas de hiperatividade nas crianças

PAULO SALUSTIANO

 

Assessoria

Dr. Paulo Salustiano

 

Atenção, grávidas! Os cuidados que você toma durante os 9 meses de gestação podem ser decisivos no desenvolvimento do seu filho, anos depois. Você já sabia disso? Pode parecer clichê,mas então, me responda: Paracetamol pode ser tomado durante a gravidez? Em grandes doses, não!

Esse é um dos poucos medicamentos a que as grávidas recorrem para aliviar a febre e a dor. Mas um novo estudo publicado pela Pediatrics, associa a exposição de longo prazo ao paracetamol / acetaminofeno durante a gravidez, ao risco de TDAH, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.

O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge várias partes do cérebro, causando falta de atenção, desinteresse, inquietude e impulsividade. Normalmente, ele é identificado ainda na infância e um dos fatores para o seu desenvolvimento é a hereditariedade. Ele pode afetar gravemente o desempenho escolar, o bem-estar e as relações sociais.

Segundo a Associação Mundial do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH afeta 5% da população mundial de crianças. No Brasil, esse índice chega a 4%.

Uma pesquisa da Universidade de Bristol, no Reino Unido, na 18a semana gestacional, 4.415 mulheres (53%) declararam consumir o paracetamol; já na 32a semana, 3.381 (42%) assumiram tomar a medicação. Os resultados apontaram que a ingestão da droga na gestação estaria relacionada a desordens comportamentais e sintomas de hiperatividade nas crianças.

E os problemas relacionados à ingestão do Paracetamol não param por aí. O Instituto de Salud Global (ISGlobal), em Barcelona, descobriu que, além do TDAH, o medicamento tem forte associação com sintomas do autismo em meninos.

O estudo comparou meninos e meninas expostos de forma persistente ao paracetamol com os não expostos, e encontrou um aumento de 30% do risco para algumas funções da atenção, assim como um aumento dos sintomas do espectro autista no caso dos meninos apenas.

Esse é um risco que as nossas crianças não precisam ser expostas pois causam problemas que ainda não possuem cura. Então, o que as grávidas devem fazer?

Acompanhamento médico e jamais se automedicar. Se ocorrer qualquer problema, busque por atendimento médico imediato. Assim você pode evitar que o seu filho desenvolva problemas o afetem toda a sua vida. Afinal, nós, pais, queremos sempre oferecer o melhor para eles.


*PAULO SALUSTIANO é Médico (CRM-MT 4110)

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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