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Artigos Terça-feira, 20 de Junho de 2017, 17:21 - A | A

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Terça-feira, 20 de Junho de 2017, 17h:21 - A | A

Mais de 80% da população terão dores nas costas ao menos uma vez na vida

A principal causa é a contração da musculatura

MARCEL YAMADA

Reprodução

MARCEL YAMADA

 

Você sabia que a dor lombar é a segunda maior causa de visita de pacientes a médicos? Ela só perde para a dor de cabeça. É o que apontam dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O problema atinge 80% da população mundial, sendo que a dor nas costas, mais comum na lombar, representa um dos principais motivos de afastamento do trabalhador brasileiro.

 

Para se ter uma idéia dos prejuízos financeiros para as empresas, ela é a maior causa de afastamento do trabalho em pessoas com menos de 45 anos. Para o Governo, mais de 116 mil pessoas receberam auxílio-doença por esse motivo em 2012. Isto sem falar nos prejuízos ao próprio indivíduo, como cansaço, desânimo e até mesmo estágio depressivo.

 

Sobretudo, estudos recentes mostram cada vez mais o impacto do nosso cérebro como causa da dor. O estresse emocional decorrente do trabalho e do estilo de vida é uma das principais causas. Logo, pessoas com transtornos de ansiedade ou depressão têm mais chances de desenvolver lombalgia.

 

Consequentemente, a prevenção continua sendo o melhor remédio. A principal medida é manter-se sempre saudável, com peso controlado, praticar atividades físicas, manter a mente saudável, a boa postura e uma alimentação equilibrada e de qualidade.

 

A principal causa é a contração da musculatura, devido à má postura ou após esforço físico excessivo. Na maioria dos casos a dor lombar é aguda. Ou seja, cessa com repouso e analgésicos em até 4 ou 6 semanas.  Quando persiste, após esse período é denominada de dor lombar crônica, necessitando, neste caso, de avaliação médica.

 

A hérnia de disco também é motivo para dor lombar. Quando provoca inflamação do nervo espinhal, a dor é irradiada para perna. Outras doenças degenerativas que podem causar dor lombar são estenose de canal lombar, listese lombar, fraturas osteoporóticas, infecção da coluna ou até mesmo tumores.

 

No caso da dor lombar não cessar com analgésicos comuns ou perdurar por mais que 2 semanas, é recomendada avaliação médica. Outros sintomas de “alerta” são dor irradiada para perna, formigamento nas partes íntimas, perda do controle da urina e fezes, dor e dificuldade de caminhar, piora da dor durante à noite e emagrecimento associado. Se notar algum destes sinais, procure um médico especialista.  

 

*MARCEL YAMADA é médico especializado em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, com especialização em cirurgia minimamente invasiva da coluna vertebral. Atua em Cuiabá sob o CRM 8470, na clínica Yamada.

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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