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Artigos Quinta-feira, 20 de Setembro de 2018, 08:00 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Setembro de 2018, 08h:00 - A | A

Inclusão social de pessoas com deficiências e necessidades especiais

O lazer é entendido como aquilo que se escolhe por propiciar o sentimento de bem-estar

MARIO RONEY

Reprodução

Mario Roney

 

A inclusão social é entendida como a participação ativa nos vários grupos de convivência social, e a de?ciência, como qualquer perda ou anormalidade de uma estrutura ou função corporal, incluindo a função psicológica. Os setores da Cultura, da Educação e do Lazer são abordados como mediadores dessa inclusão.

A construção de estigmas, estereótipos, padrões de beleza, dentre outras formas simbólicas acompanhadas de atitudes e ações em relação a pessoas que se encontram em determinadas condições individuais e sociais e que em contextos especí?cos passam a ser discriminadas negativa ou positivamente, tendo favorecida a concretização de situações de inclusão ou exclusão nos variados espaços da vida social. Onde situações de segregação, marginalização ou exclusão, de quem quer que seja, concretizam atitudes que se con?guram como violência simbólica.

Historicamente, as pessoas que apresentam diferenças muito acentuadas em relação à maioria das pessoas constituem-se alvo das mais diversas estratégias de violência simbólica. Um dos segmentos populacionais reiteradamente colocados nessa posição tem sido o composto de pessoas com de?ciências físicas, mentais, sensoriais ou múltiplas, além daquelas que apresentam outros transtornos de desenvolvimento.

A sim então interpretamos o sentido de cultura como conjunto de formas simbólicas impregnadas nas pessoas e nos grupos estruturados que se exteriorizam nos comportamentos e nos recursos materiais
 
Na inclusão escolar é de extrema responsabilidade do Estado pela educação de todos os cidadãos e a responsabilidade das escolas, até então chamadas de comuns, especialmente as públicas, e que doravante passam a ser denominadas nas políticas como escolas inclusivas já que, nesse entendimento, as escolas comuns deixam de ser percebidas como voltadas para a inclusão da diversidade dos educandos que a elas demandam.

Por parte dos professores que atuam em classes comuns do ensino fundamental, a disponibilidade para o acolhimento de alunos com necessidades educacionais especiais e dentre eles aqueles com alguma de?ciência. No entanto, situações como a quantidade de alunos por professor, ausência de recursos materiais e pedagógicos, precariedade de orientação e suporte das instâncias administrativas das redes de escolas públicas reforçam, em numerosos casos, di?culdades para a concretização da inclusão escolar de tais educandos e contribuem para o entendimento equivocado de que caberia exclusivamente aos professores especializados a educação de alunos com de?ciências.
 
O lazer é entendido como aquilo que se escolhe por propiciar o sentimento de bem-estar, diferentemente do que se deve fazer pela própria sobrevivência. Podemos citar as atividades pro?ssionais terapêuticas, educacionais e de pesquisa que focalizam o lazer para pessoas com síndrome de Down, registra a propriedade da educação dessas pessoas pelo lazer e para o lazer.

Atualmente tem se observado crescente valorização das atividades de lazer para a melhoria da qualidade de vida, no entanto, vale lembrar, o segmento da população de pessoas com de?ciências tem sido tradicionalmente desconsiderado nas políticas sociais e culturais.

No Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988, tem havido disposições legais e normativas focalizando o lazer para essas pessoas priorizando as condições de acessibilidade. Constata-se que, embora ainda de modo incipiente, cinemas, teatros, museus, parques e outras áreas destinadas ao lazer e à cultura têm sido projetados, construídos ou adaptados contemplando o acesso das pessoas com de?ciências e que tenham necessidades especiais, de modo a diminuir os obstáculos à sua participação e à melhor utilização em situação de inclusão social.
 
Situações inclusivas, voltadas para a Cultura, a Educação, o Lazer e demais setores sociais, contemplando a diversidade da condição humana, são construídas no dia a dia das relações interpessoais, sociais e políticas e tendem a reduzir os perversos efeitos das situações discriminatórias, preconceituosas, excludentes a que qualquer pessoa, com de?ciência ou não, está exposta na vida social.

*MÁRIO RONEY é Graduado em Pedagogia – Pós Psicopedagogia Clinica e Educacional. Especialista em educação Especial com Ênfase em Libras e Surdocegueira. Especialista Tradução Interpretação de Língua Brasileira de Sinais;Especialista em Atendimento Educacional Especializado AEE. Estudante Psicologia. Professor Universitário - Pós graduação , Palestrante Nacional e Empresário "Espaço Clínico Psicopedagógico INFLUENCIAR"

 

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