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Artigos Segunda-feira, 18 de Junho de 2018, 16:31 - A | A

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Segunda-feira, 18 de Junho de 2018, 16h:31 - A | A

Estratégia, marketing eleitoral

Pra que que serve o marketing político nas redes sociais?

CLAUDIO CORDEIRO

Assessoria

Claudio Cordeiro

 

O Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ademar Gonzaga Neto, disse que pagar para impulsionar publicação pode caracterizar propaganda antecipada, ele vai mais longe, disse ter preocupação do candidato usar outdoors. Penso quanto controverso e temerário é a falta de conhecimento. Pois sabemos que outdoor é terminantemente proibido e também sabemos que usar as mídias sociais sem impulsionamento é inócuo. Esse engendramento sórdido cheira uma inabilidade total dos legisladores.

 

Vale ressaltar ainda que: campanha eleitoral em 45 dias num universo como é Mato Grosso entre outros estados, com suas distancias gigantes, o candidato terá que dispor de uma mega equipe, com muita expertise e com grande estrutura de mobilidade. Então tá na cara que essa conta não fecha, parece até com uma corrida da lesma com um guepardo.

 

Vale lembrar sempre que quem decide as eleições são as pessoas mais simples, são a maioria, a dona Marlene do bar, o Ditinho cabeleireiro, o Joel entregador. Eles acessam freneticamente as mídias sociais e esse é o formato que irei tecer alguns comentários neste artigo, porém essas informações só chegam a eles quando impulsionadas e segmentadas, pois como já diz um velho adagio americano: não existe almoço de graça.

 

A maior missão e dificuldade do profissional de marketing digital durante a campanha eleitoral é o tempo que temos para trabalhar com o candidato a qual sabemos que é muito curto, não é o tecnológico a qual o candidato deveria ser e na maioria das vezes não é, e por fim nem o budget que nunca alcança o patamar ideal e tem também o CULTURAL, isso mesmo, a maioria dos políticos brasileiros não gostam de dar satisfação ao eleitor, daí a dificuldade de desempenharmos um bom trabalho. É por isso que aparecem os charlatões, os picaretas durante as campanhas oferecendo milagres, milhões de curtidas em poucos horas, milhões de disparos para mailings que não levam a lugar nenhum e por aí vai. Você já deve ter encontrado vários por ai, pois é muito comum. Sabemos ainda que as pessoas já tem aversão a politica, imagina serem importunadas por um mailing totalmente sem pé e sem cabeça.

 

Já aconteceu comigo várias vezes de um candidato inserir na campanha um sobrinho, uma nora ou até mesmo um profissional que entende pra caramba de mídias sociais, de Google, de site, porém ele esquece que a pessoa tem que entender de um arcabouço de informações e de critérios políticos, critérios esses que nos da a visão do que querem os eleitores, da segmentação e do conteúdo em relação ao planejamento do contexto da campanha.

 

Pra que que serve o marketing politico nas redes sociais? Relacionamento? Fã? Aumentar as curtidas? O número de jóinha? Não, serve para conseguir voto. Serve para você aumentar o seu prestígio, que será convertido em voto.

 

Gente de uma vez por todas esqueçam, bom dia, boa tarde, boa noite, bom final de semana, afff, isso não agrega, só incomoda, a gente tem que ser diferente, temos que sempre contar uma história, criar engajamento e conversão com o eleitor, essa é a missão. Temos que falar da realidade do eleitor, algo que agregue a ele, que resolva o problema do eleitor. Temos que trafegar sobre o desejo e a ótica do eleitor.

 

O que o eleitor quer? Ele quer saber o que o candidato vai fazer pra melhorar a vida dele, ele quer saber a história do candidato, ele quer saber sua opinião sobre os temas atuais e qual é a sua trajetória, sobre a vitória em sua carreira, como o candidato fez pra chegar lá.

 

Um site bom, tem que ser um site blog tipo na plataforma WordPress, já testado, responsivo, que integre as mídias sociais e converse com o Google e nada mais, o site do Mauricio Macri pode ser um exemplo de conteúdo. O site tem que ter, quem sou, o que penso, e o que farei (propostas), site pra governador. Não é porque um site cabe muita coisa que devemos lotar com tudo que aparece apenas para satisfazer o ego da militância.

 

Saber as diferenças sobre as mídias sociais e sua aplicabilidade este é o segredo, não adianta fazer um filme e colocar no face e usar o mesmo no YouTube, pois são canais totalmente diferente, com propostas totalmente diferente.  O YouTube é concorrente do face, então terá muito pouca indexação, daí o que importa é subir o vídeo pelo próprio face e com caracteres para indexar com o Google e principalmente respeitar o modelo do Facebook, entre outros. Não podemos esquecer, mais o vídeo tem que ser bom, essa coisa de que vídeo pra internet tem que ser feito de qualquer maneira isso não existe, tudo tem que ser pensado e produzido e aqui vai uma dica especial, lembre sempre dos conceitos de Paul Joseph Goebbels e de Jean Marie Domenach (importantíssima leitura e conhecimento, eu recomendo.), pois tudo depende da narrativa, tudo depende da história que você conta, pois você dever levar entretenimento deve desenhar uma narrativa.   Quem fez isso muito bem é o Crivella.

 

O que não fazer na mídias sociais: compra de seguidores, pois isso não dá engajamento além de ser muito prejudicial, a qual é rechaçado pelo algoritmo do Google bem como pelo Ed Rank do face (http://fernandarabaglio.blogspot.com/2013/05/o-que-e-como-funciona-o-ed-rank-do.html ), gente e isso acontece mais do que vocês pensam. Outra coisa, a compra de mailing, emkt, sms, whatsapps,... pois você tem que fazer um trabalho de coleta e saber o que ele quer de forma segmentada.

 

Efeito Groundswell, isso é mais realidade do que nunca, as pessoas entram no face indiscriminadamente, toda hora, quando acordam, antes mesmo de se levantarem, e acabam criando uma corrente, a principal ideia do livro é o conceito do título (Groundswell), que explica um dos principais fenômenos da web atual: a viralização e o descontrole da disseminação. A internet móvel é a primeira tela de todo mundo, daí o mobile é o foco. Mas não podemos é ficar esperando que aconteça isso de forma espontânea, é mais fácil acertar na mega sena da virada.

 

O Instagram, é mais imagem que texto, público mais jovem e serve muito para humanizar a mensagem. Já o twitter, a maioria vai achar difícil, a ferramenta é importante porém pouco usada em Mato Grosso. Para finalizar, alguns conceitos e preceitos que devem nortear todos os estudos, planejamentos e direcionamentos numa campanha majoritária ou proporcional:

 

Diferenciais;

Arquétipo; 

Visão do candidato;

Qual a essência?;

Porque se tornou um político?;

Qual o valor do candidato;

O que você espera do futuro?;

Qual o tom de voz será usado na internet?;

Semântica;

Quais são os regionalismos?; 

Quais são os jargões?; 

Quais são as citações;?

Quais são as referências?;

Quais são as argumentações?;

Quais são os procedimentos?;

Quais são os conteúdos?;

Qual o objetivo?;

Qual é seu público

Qual o comportamento do eleitor?;

Qual canal?;

Qual segmento?;

Lives?;

Chatbot?;

Entrevistas com blogueiros?;

Além de tudo isso, boa sorte.

 

*CLAUDIO CORDEIRO é Publicitário/Marqueteiro/Advogado Publicista do Festival Internacional de Propaganda-ALAP; Diretor da Gonçalves Cordeiro; Membro da ABCOP/FENAPRO/SINAPRO-MT.

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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