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Artigos Quarta-feira, 10 de Agosto de 2016, 11:37 - A | A

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Quarta-feira, 10 de Agosto de 2016, 11h:37 - A | A

Eleições 2000 ou 2016?

São tantas as voltas que a política dá que exigir do eleitor fidelidade e assertividade é injusto

JOÃO EDISOM

 

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João Edisom

 

Há exatos 16 anos estávamos em plena disputa eleitoral. Naquele ano o então prefeito de Cuiabá, Roberto França (PSDB), buscava sua reeleição e tinha como adversários: pelo PFL Emanuel Pinheiro, pelo PT Serys Marly Slhessarenko e pelo PMDB Wilson Pereira Dos Santos. Passados mais de uma década e meia, os mesmos personagens voltam à cena, embora desta vez em situações diferentes.

 

Naquele pleito o eleito foi Roberto França do PSDB. Ele que surgiu na política em 1970 pela extinta ARENA, já tinha passado pelo PMDB e pelo PTB até ser eleito prefeito da capital em 1996 pelo PSDB, mas terminou o mandato no PPS. Como diz Chico Buarque em sua canção, “roda mundo, roda gigante. Roda moinho, roda pião. O tempo rodou num instante. Nas voltas do meu coração”.

 

No intervalo deste período muita coisa aconteceu. A eleição foi vencida em primeiro turno pelo prefeito Roberto França com 137.441 votos, equivalente a 55,7% dos votos válidos. Serys, a segunda colocada da época, recebeu 62.050 votos. De lá para cá já foi senadora (2002 a 2010), saiu do PT, passou pelo PTB e hoje tenta sorte no jovem e desconhecido PRB (Partido Republicano Brasileiro).

 

Wilson Santos, que na época disputou pelo PMDB, mais tarde se filiou ao PSDB do então adversário Roberto França, que a esta altura já tinha migrado para o PPS de Blairo Maggi e neste período habitou o DEM e hoje está de volta no PSDB. Wilson, o terceiro colocado da época, fez 39.575 votos. Porém, na eleição de 2004 foi eleito prefeito de Cuiabá em segundo turno após um forte embate com o então candidato a prefeito Alexandre César do PT. Com 99.920 votos em segundo turno e reeleito em 2008 com 175.038 votos contra 114.432 do hoje prefeito Mauro Mendes, que na época estava no PR e hoje está no PSB.

 

Em 2000, Emanuel Pinheiro, que tem origem no PFL como vereador da capital e depois deputado estadual, disputou o pleito pela sigla e obteve o terceiro lugar com 7.505 votos, tendo então pouco mais de 3% dos votos da época. Deste período para cá já foi candidato pelo PDT, em 2002 a deputado estadual e em 2004 foi apoiador da candidatura de Wilson Santos, do qual foi secretário de transporte urbano. Em 2007 filia-se ao PL e apoia Blairo Maggi, no ano seguinte migra para o PR, em 2012 coordena a campanha de Mauro Mendes.

 

2016 chegou e quem temos na disputa? Emanuel Pinheiro,agora PMDB, Wilson Santos ainda no PSDB, Serys Slhessarenko (PRB), somados aos demais candidatos Julier Sebastião da Silva (PDT), Procurador Mauro (PSOL), Renato Santana (Rede).

 

São tantas as voltas que a politica dá que exigir do eleitor fidelidade e assertividade é injusto, mas façam suas apostas, dia 16 de agosto começa a corrida ao Palácio Alencastro, Quem vai chegar na frente? Teremos segundo turno? O governador Pedro Taques e o prefeito Mauro Mendes conseguirão transferir votos e credibilidade? O fator RGA vai pesar nestas eleições? Teremos um azarão? Bem, até lá vamos com os versos de Saramago: “Das habilidades que o mundo sabe, essa ainda é a que faz melhor: dar voltas”.

 

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Nunes 10/08/2016

Dessa turma toda...tá difícil escolher. A primeira vista nenhum serve; vamos ver os debates, as propostas, quem sabe algum deles inventa a roda outra vez. O Brasil vive a maior crise de sua história - caixa do governo vazio e bolso do povo vazio e endividado. O que um prefeito vai fazer COM POUCO DINHEIRO? Não vale aumentar impostos, taxas, colocar o IPTU lá em cima, fazer empréstimos, etc, porque isso qualquer bobó cheira-cheira faz...até eu. Se eleito, eu aumentaria todos os impostos e faria obra pra chuchu - mas na própria campanha eleitoral, diria: não vote em mim, que vou limpar o bolso de vocês (nem eu ia ter coragem de votar em mim). Vote! Eu mesmo ia limpar meu próprio bolso?

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