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Artigos Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017, 15:29 - A | A

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Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017, 15h:29 - A | A

Eclipse solar parcial em 21 de agosto será visível em parte de Mato Grosso

Em Cuiabá e Rondonópolis o fenômeno não será observado

TELMA CENIRA COUTO DA SILVA

 

Divulgação

Telma C. Couto da Silva/artigo

 

Um eclipse solar parcial poderá ser observado na tarde do próximo dia 21 de agosto em algumas regiões do Brasil, desde que as condições climáticas estejam favoráveis. Esse eclipse solar será visível, principalmente, na região norte e nordeste do nosso país, mas, também será observável em algumas localidades do Centro– Oeste e Distrito Federal. 

 

O norte e, principalmente, o nordeste de Mato Grosso estarão privilegiados na observação desse fenômeno, que não poderá ser visto em locais mais ao sul do nosso estado.  O próximo eclipse solar parcial que poderá ser observado em Mato Grosso ocorrerá em 2 de julho de 2019.

 

Num eclipse solar a Lua – na fase nova – posiciona-se entre a Terra e o Sol produzindo uma sombra numa pequena faixa da superfície terrestre ao obstruir a passagem da luz solar. Isso só ocorre quando há um alinhamento (ou quase) entre a Terra, a Lua, e o Sol.

 

Embora esse eclipse solar seja classificado como um eclipse solar total - porque numa pequena faixa da Terra a superfície do Sol ficará completamente obscurecida pela sombra projetada pela Lua no espaço - no Brasil somente parte desse fenômeno será observado, um eclipse solar parcial.

 

Abaixo estão apresentadas informações sobre o eclipse solar parcial para algumas cidades do norte e nordeste do estado em ordem decrescente de obscurecimento do disco solar. O obscurecimento é a fração da superfície do Sol que é obscurecida pela Lua. Todos os dados do obscurecimento aqui apresentados apresentam uma variação de mais ou menos 0,2%. Quem for observar o evento deve olhar para o lado direito da superfície do Sol. As cidades localizadas na região do Araguaia estão marcadas com um “*” porque seguem o horário de Brasília.

 

Cidade

Início

Máximo

Fim

Obscurecimento

Vila Rica *

16h34min

17h15min

17h53min

          11,4%

Santa Cruz do Xingu*

16h35min

17h15min

17h52min

          10,1%

Confresa*

16h36min

17h15min

17h51min

9,6%

Guarantã do Norte

15h35min

16h14min

16h50min

           9,1%

Luciara*

16h38min

17h16min

17h51min

           9,0%

Alta Floresta

15h36min

16h13min

16h48min

8,0%

Peixoto de Azevedo

15h36min

16h13min

16h48min

           8,0%

Apiacás

15h34min

16h12min

16h48min

7,6%

Colíder

15h39min

16h14min

16h47min

6,3%

Aripuanã

15h37min

16h12min

16h44min

5,9%

Água Boa*

16h51min

17h16min

17h41min

2,7%

      

 

Para um eclipse solar o horário do início, do máximo, e do término, devem ser feitos para cada local.  Entretanto, pode- se estimar um horário médio para uma região próxima. O horário do máximo do fenômeno em Mato Grosso será próximo a 16h14min, horário do nosso estado, e 17h14min para as cidades que seguem o horário de Brasília.

 

Em Porto Alegre do Norte o obscurecimento será de, aproximadamente, 9%; em São Félix do Araguaia, 8%; em Colniza, 6,7%; em Bom Jesus do Araguaia, 6,3%; em Querência, 5,1%; em Sinop,4,4%; em Juara, 4,2%; e, em Sorriso, 3,1%. O evento também poderá ser observado em outras cidades do norte e nordeste do nosso estado.

 

Em Cuiabá e Rondonópolis o fenômeno não será observado. Em Primavera do Leste, com 0,2%, e, em Barra do Garças com 0,4% de obscurecimento do disco solar, também não será visualizado. Em Água Boa, com apenas 2,7% de obscurecimento, o evento será difícil de ser observado.

 

CUIDADO:  Conforme já escrevi anteriormente, “a observação de um eclipse do Sol sem um filtro solar apropriado pode queimar a retina e causar cegueira, ou, a destruição do campo visual. Quem não tiver um equipamento adequado não deve observar o fenômeno! Jamais use telescópios, binóculos e máquinas fotográficas sem um filtro solar para a observação de qualquer evento relacionado ao Sol.

 

Uma outra opção para a observação direta do disco solar – citada por vários sítios de divulgação de Astronomia – é a utilização de um vidro de máscara soldadora número 14, no mínimo. Mas, mesmo com um equipamento apropriado, não se deve observar o Sol por mais de 15 segundos por vez e é necessário intercalar mais de um minuto entre as observações.”

 

*TELMA CENIRA COUTO DA SILVA é doutora em Astronomia (IAG – USP) e professora aposentada da UFMT

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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