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Artigos Quarta-feira, 07 de Fevereiro de 2018, 15:41 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Fevereiro de 2018, 15h:41 - A | A

Blairo mais quem?

Em tese é provável que um grande nome da política mato-grossense se perca no caminho do senado

JOÃO EDISOM

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João Edisom

 

As eleições para o Senado da República em Mato Grosso passam indiscutivelmente pela candidatura do atual ministro da agricultura, o ex-governador Blairo Maggi, ele é o favorito disparado, mas neste caso ainda tem mais uma vaga e está aí, justamente, o complicador que pode dificultar até a eleição do Blairo. Votamos em dois candidatos ao senado e o primeiro voto tem o mesmo valor do segundo voto.

 

Isso ocorre porque agora em 2018 vamos eleger dois terços do senado, ou seja, dois senadores por estado e neste caso, o eleitor vai votar em dois candidatos ao mesmo tempo e o primeiro e segundo voto tem o mesmo peso na soma absoluta dos votos.

 

O Estado de Mato Groso tem um longo histórico de resultados surpreendentes neste caso onde se elegem dois terços de senadores, há muito tempo um “azarão” correndo por fora leva uma das vagas. A eleição polariza entre os favoritos, ai quem é na base do voto anti fulano termina por eleger sicrano.

 

Para lembrar:

 

Em 1986 foram eleitos Marcio Lacerda e Louremberg Nunes Rocha, superando Ricardo Corrêa, Padre Pombo e Bento Porto. Marcio Lacerda e Louremberg Nunes Rocha se juntaram a Roberto Campos, que em 1982 tinha superado Garcia Neto, Gabriel Novis Neves e Vicente Bezerra.

 

Em 1994 foram eleitos Jonas Pinheiro e Carlos Bezerra, superando Antero Paes de Barros e Louremberg Nunes Rocha. Jonas e Carlos Bezerra se juntaram a Júlio Campos, que em 1990 tinha superado o próprio Carlos Bezerra e Moises Feltrin.

 

Em 2002 a mais surpreendente de todas, eleitos Jonas pinheiro e Serys Slhessarenko, superando o mais favorito de todos, Dante de oliveira, além de Murilo Domingos e Carlos Bezerra. Jonas e Serys se juntaram a Antero Paes e Barros, que foi eleito em 1998 superando Carlos Bezerra que mesmo exercendo o poder de senador e que tinha quatro anos ainda pela frente tentou algo inédito, que era ser eleito novamente ao senado sem ter terminado o seu mandato, não deu certo!

 

Em 2010 foram eleitos Blairo Maggi e Pedro Taques, superando o Carlos Abicalil , Antero Paes de Barros e Jorge Yanai.  Blairo e Pedro se juntaram a Jaime Campos, que tinha sido eleito em 2006 superando Rogerio Sales.

 

Agora em 2018 devemos eleger dois nomes para se juntar a Wellington Fagundes, que em 2014 superou Rogério Sales e por isso ainda tem mais quatro anos pela frente. Se uma vaga já é de Blairo, como tudo indica, a outra poderá ser de alguém que inicie a disputa em terceiro ou quarto lugar ou até mesmo na última colocação dentre todos.

 

Acontece que ainda poderá ocorrer o mesmo fenômeno de 2002, quando o mais favorito de todos perdeu, isso ocorre porque quando polariza a disputa entre dois candidatos o eleitor que votar no candidato A, não  dá seu voto para seu maior adversário e sim para um terceiro, e quem votar no candidato B, também deposita seu segundo voto em outra alternativa que poderá por coincidência ser o mesmo do segundo  voto do candidato A. Neste caso só entrara um favorito, o outro será um azarão. Neste caso até Blairo corre risco de ficar fora.

 

Para ilustrar nomes fictícios, uma eleição polarizada entre Antônio e José ficaria assim: eleitores de Antônio votariam nele e na alternativa que poderá ser o Maria, os eleitores do José votariam nele e na alternativa que por coincidência poderá ser também o Maria, neste caso estará eleito Maria e um apenas dos ditos  favoritos.

 

Em tese é provável que um grande nome da politica mato-grossense se perca no caminho do senado, mas isso é apenas uma hipótese comum, em uma eleição pode ocorrer de tudo, é espera para ver.

 

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

 

 

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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