| Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Um país só chega a um índice de desenvolvimento, em todos os sentidos, através dela.
A educação e a cultura não só são adquiridas nas escolas e nas Universidades, mas contribui e muito para isso, as “andanças” que o cidadão faz por este mundo afora, conhecendo novos costumes, vivendo “in loco” lugares onde muitos episódios da historia deste planeta aconteceu, conhecendo novos povos etc.
Tiram-lhe seus bens materiais, mas ninguém, ninguém mesmo com exceção de Deus, pode lhe tirar a cultura que você adquiriu durante a vida.
Fiz esse preâmbulo para defender um ponto de vista que venho trazendo a publico em vários artigos. É sobre a importância de se receber bem o turista.
Para aqueles que tiveram poucas oportunidades de sair do país, que tento nas minhas linhas, mostrar a importância de tratarmos esse turista com muito carinho.
É ele que movimenta de maneira sólida e consistente, a economia de vários países da Europa, das Américas e do Oriente Médio.
É o turista o responsável não só para deixar divisas no país que visita, mas o principal e o melhor propagandista do país, da cidade e dos locais visitados. Você não sente quando lê em um folder ou em uma propaganda de uma cidade, o que sente na conversa com quem já esteve onde você pretende ir.
É quem vai à sua frente o responsável para te passar boas ou más referencias sobre o hotel, o restaurante, o barco, o taxi etc etc.
O foco de muitos países que tem no turismo uma enorme fonte de renda é tratar o turista como o povo cuiabano tratou. Tinha eu, por conhecer e conviver por mais de meio século com esse povo, a certeza de que, jamais obras, estádio, aeroporto ou belezas naturais poderiam fazer alguma coisa para trazer de volta os turistas que nos visitam, como a alegria, a hospitalidade e a generosidade do povo de Cuiabá.
Leio com muito orgulho os elogios feitos e publicados nos vários órgãos da imprensa nacional, por milhares de torcedores que estiveram na nossa cidade. Isso causará repercussão, sem dúvida nenhuma, na economia local por um longo tempo.
Através desses elogios e após o regresso dos mesmos aos seus países, regado o papo de uns por uma boa Vodca, de outros por um Saquê e outros por uma Beer bem gelada, contarão aos seus amigos as suas proezas por estas bandas do planeta. Convencerão muitos a dar “um pulinho” por aqui. Virão novos dólares para a economia local.
Aos abutres dos dois veículos de comunicação de São Paulo que sempre fizeram questão de nos taxar de “patinhos feios” cabe a nós concluir que essas mensagens enviadas por vocês sobre nosso povo, nossa cidade e nosso estádio, foram ouvidas só por seus vizinhos de parede.
Isto quer dizer que a credibilidade das constantes e negativas opiniões desses canais de comunicação sobre a realização ou não da copa aqui em Cuiabá, graças a Deus só tiveram ressonância pelos “enormes” ouvintes que tem: seus parentes!
Idiotas proliferam numa velocidade espantosa que nem mesmo os grandes centros estão isento deles. Escrevem o que querem sem ao menos conhecer a história de um lugar e do seu povo.
E viva a educação da nossa gente, bem maior e melhor que a audiência que pensam ter muitos abutres da mídia nacional.
* EDUARDO PÓVOAS é odontólogo cuiabano pós-graduado pela UFRJ
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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Carlos Nunes 20/06/2014
Graças a Deus o brasileiro, especialmente o cuiabano é um povo pacífico. Mas...perdemos a nossa capacidade de indignação faz tempo, bem a certo tempo divulgaram que, em Cuiabá, morreram crianças, idosos, por falta de...vagas em UTI. Ninguém ficou indignado, ninguém reclamou bulufas.Afinal de contas...é mais uma criança pobre, ou um idoso que vive de salário mínimo - se tivessem dinheiro, estariam num hospital particular vivinhos da silva. Não sei não, na última reportagem da Band, na copa da África do Sul, foi entrevistada uma vovó sul-africana, em frente do SoccerCity, e ela disse: pois é, gastaram muito dinheiro para construir isso ai (o SoccerCity), entretanto bem ali...(e mostrou aonde morava...o que se via era uma enorme favela) FALTA DE TUDO. Quando assisti essa reportagem fiquei indignado prá burro com a FIFA, o governo sul-africano, e todo capitalismo selvagem...aonde futebol é mais importante do que Saúde, Educação, etc, todos juntos; aonde gastar dinheiro público para fazer Estádios de futebol é aplaudido por muitos. A voz da vovó sul-africana é a voz que clamou no deserto das consciências anestesiadas. Bem, falam que depois da Copa, depois que o efeito da anestesia, acaba...o pessoal acorda (do sonho ou do pesadelo).
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