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Artigos Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2017, 09:05 - A | A

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Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2017, 09h:05 - A | A

A reinserção do jovem na política

Os constantes estelionatos eleitorais e as promessas não cumpridas são apenas alguns dos motivos que alimentam essa insatisfação

GABRIEL GUILHERME

 

divulgação

Gabriel Guilherme

 

Nos últimos tempos, o afastamento da sociedade das questões políticas, que envolvem todos os entes da federação vem, tornando-se algo cada vez mais nítido.

 

Os constantes estelionatos eleitorais, as promessas não cumpridas e a ausência de representantes próximos ao povo, são apenas alguns dos motivos que alimentam essa insatisfação.

 

Outro fator preocupante e que nos evidencia claramente essa realidade, é o crescimento da aversão política espontânea dos jovens da geração atual, e daquelas gerações que estão por vir.

 

Dados e números nos demonstram claramente isso.

 

As eleições municipais de 2016, por exemplo, quando comparada ao mesmo pleito eleitoral do ano de 2012, evidenciam que cerca de mais de 38% dos jovens se ausentaram das discussões políticas municipais e do direito democrático de exercício do voto.

 

Ou seja, àquilo que por um momento sintetizou um dos maiores anseios de toda uma geração, atualmente vem cedendo espaços às drogas, ao álcool, e abrindo um caminho extenso para o crescimento da marginalidade.

 

Sendo assim, a busca de parcerias entre os poderes e às instituições de ensino, torna-se, neste momento, algo valoroso e a ser pensado.

 

O reforço e o aperfeiçoamento de ações desenvolvidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), como a “Semana do Jovem Eleitor”, precisam ganhar um impulso maior, ampliando sua extensão ao ambiente das próprias Instituições de Ensino e Casas Cidadãs. 

 

A Câmara Municipal de Cuiabá, também, necessita resgatar e aprimorar idéias como àquelas do projeto “Jovem Cidadão”, de autoria dos ex-vereadores Luiz Marinho (PTB) e Domingos Sávio (PSD).

 

Projeto este, que visava estimular, os alunos das escolas públicas de Cuiabá, a conhecerem e acompanharem os ambientes da Câmara Municipal e a Sessão Ordinária do dia.

 

Além de impulsionar o envolvimento dos jovens com a política, tais projetos, acabam consequentemente, por contribuir para a quebra gradual da pecha do “ambiente dos horrores”, comumentemente instalado nesse local.

 

É, fato, consumado que a nossa classe política atual está desgastada e necessita se reerguer.

 

Nada melhor, portanto, do que buscar se reerguer naqueles que um dia, estarão lá, legislando e fiscalizando em prol das futuras gerações.

 

É importante que o jovem sinta a presença do seu representante político, no seu próprio ambiente escolar, em especial os vereadores do seu município, já que estes devem ser àqueles mais próximos e acessíveis ao povo.

 

É valoroso também, que estes jovens possam visitar os ambientes de trabalho destes respectivos representantes e, conhecer suas devidas funções e atribuições.

 

Afinal, é no, âmbito escolar, que os jovens discentes terão o primeiro contato, com as noções básicas da ética, sociedade, cidadania e democracia, termos formadores dos pilares básicos da essência do termo política.

 

Todos nós sabemos, mas é importante ressaltar que a juventude sempre registrou, mesmo que de forma direta ou indiretamente, sua presença marcante e o seu espírito aguerrido e de lutas em todas as maiores conquistas sociais.

 

Os maiores líderes políticos, desde o Brasil Império até a atualidade, iniciaram sua militância e carreira política antes dos vinte anos de idade.

 

Àqueles, que contribuíram, para que Mato Grosso, atualmente pudesse ocupar a liderança nacional na produção agrícola, com projeções cada vez maiores para os próximos anos, também iniciaram suas lutas antes mesmo de atingirem a sua maioridade.

 

Os governos, portanto, necessitam ter responsabilidade com a geração que os acompanham e que os sucederão. Nossos legisladores e fiscalizadores também.

 

Pois, como já diria a Ministra Carmem Lúcia, “Não vamos permitir que o jovem desacredite da política em razão dos erros de alguns”.

 

*GABRIEL GUILHERME é estudante de Direito da Universidade de Cuiabá e suplente de vereador por Cuiabá pelo PV. [email protected] 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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