Quinta-feira, 25 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,15
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,15
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

Artigos Sexta-feira, 24 de Março de 2017, 14:12 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 24 de Março de 2017, 14h:12 - A | A

Uso de anti-inflamatórios prejudica o coração

Para cada mil pacientes analisados, o risco de ataque cardíaco aumentava de 8 para 11 por ano

PAULO SALUSTIANO

assessoria

dr paulo salustiano

 

Na última semana, uma nova pesquisa foi divulgada pela revista científica European Heart Journal e comandada pelo Hospital Universitário Gentofte, de Copenhague, e sugere que o uso de alguns tipos de anti-inflamatórios analgésicos não-esteroides, como o ibuprofeno e o diclofenaco, podem aumentar o risco de doenças cardíacas quando ingeridos em grandes doses.

 

Os resultados foram bem claros e apontaram que, para cada mil pacientes analisados, o risco de ataque cardíaco aumentava de 8 para 11 por ano. Também foram registrados quatro casos adicionais de falência cardíaca e uma morte, além de casos de sangramento no estômago.

 

Ainda segundo o estudo, e sendo mais exato, o aumento do risco de parada cardíaca com o uso do ibuprofeno é de mais de 30%. Já o uso do diclofenaco pode aumentar a incidência do problema e de derrame em 50%.

 

Mesmo em doses mais baixa, o uso resultou num aumento de 22% do risco de um evento cardiovascular. Além de aumentar a pressão arterial e aumentar o tempo de coagulação, agora há evidências de que os inibidores da COX-2 podem causar o endurecimento das artérias, mesmo em pessoas saudáveis ??do coração. Na verdade, os pesquisadores disseram que não podiam encontrar qualquer dose da droga que seja suficiente para não aumentar significativamente o risco cardiovascular.

 

Esses medicamentos em pequenas quantidades podem ser comprados em farmácias sem receita e o uso prologado também causa graves prejuízos para a saúde. No Brasil, assim como em todo o mundo, o uso acaba sendo indiscriminado.

 

Por essas e por outras razões que a prevenção das doenças e estratégias diferentes de tratamento são as melhores soluções, sempre com acompanhamento de perto de um médico.

 

 

 

 

*PAULO SALUSTIANO é médico - CRM-MT 4110.

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros