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Artigos Sexta-feira, 21 de Abril de 2017, 16:50 - A | A

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Sexta-feira, 21 de Abril de 2017, 16h:50 - A | A

A família e as redes sociais - Baleia Azul

Alguma ação mais enérgica deve ser feita para que a lista de novas mortes não cresça

LUIS CLAUDIO

 

divulgação

luis claudio

 

Recentemente, centenas de famílias estão sendo vitimas de um jogo chamado o desafio da baleia azul, que teve seu inicio na Europa. A onda do absurdo da manipulação, a ponto de tirar a vida de adolescentes, chamou atenção do Brasil e de Mato Grosso, nos últimos dias, com a freqüência de casos de mortes entre adolescentes, que seguem as regras de cumprir 50 desafios desse jogo. E esse jogo comprova que existe o desafio ainda maior a ser cumprido: a relação das famílias com as redes sociais.

 

A continuidade e a rapidez como esse jogo envolve os adolescentes ultrapassa os limites da vigilância dos pais, que ainda controlam os filhos na internet. No entanto, ceifa vidas inocentes em busca de entretenimento e que alguns pais, por não terem maior controle, também acabam sendo vitimas desse jogo que vem destruindo as famílias em Mato Grosso e no Brasil, sem esquecermos o que já ocorreu mundo afora.

 

No noticiário dessa semana já é possível vislumbrar uma luz no fim do túnel que poderá elucidar essa onda de suicídios de adolescentes adeptos a esse jogo que num dos seus desafios finais é propor o suicídio daqueles que participam dos desafios da baleia azul. Segundo a Imprensa, as polícias federal e estadual estão empenhadas na solução desses crimes contra a própria vida e na prisão dos criminosos, os chamados “curador dos jogos”, que se escondem na internet promovendo a morte prematura dos adolescentes brasileiros.

 

Também é importante a confecção de campanhas permanentes sobre os riscos do uso exagerado da internet por qualquer pessoa no sentido de evitar que haja o descontrole da era digital no ceio familiar.

 

São inúmeros casos repugnantes e assustadores. Até o momento, as policiais de Mato Grosso contabilizam mais de onze casos de suicídio de adolescentes vitimas da baleia azul.  As ações desses criminosos já vitimaram uma criança de nove anos, em Matupá, norte de Mato Grosso que teria se mutilado por seguir as regras do jogo. Alem de outros casos de afogamento na região do Araguaia, aonde a polícia chegou a seis suspeitos de propagarem o jogo na região.  

 

Os órgãos competentes estão agindo nos bastidores, mas é preciso a ação dos pais sobre seus filhos com alertas sobre os riscos desse jogo.

 

O problema está preocupando a todos, quando não finda em mortes. Alguma ação mais enérgica deve ser feita para que a lista de novas mortes não cresça a cada dia entre os adolescentes atraídos pelos desafios da baleia azul.

 

E importante que os pais fiquem atentos aos seus filhos e os orientem com instruções de evitarem qualquer tipo de entretenimento na internet que beire ao exagero e mudanças no comportamento de personalidade.  Não há como negar que a tecnologia é imprescindível na vida de todos. Mas temos um problema grave na sociedade que é a desagregação das famílias.  

 

O volume de liberalidade que ocorre pelos meios digitais e as políticas públicas praticadas no Brasil levam as famílias às desgraças e a perda dos seus filhos. Crianças e adolescentes têm um grande volume de informações sobre os mais variados temas, incluindo os desafios da baleia azul. Obviamente, orientados pelos pais, os adolescentes hoje vitimas desse jogo, jamais participariam dos desafios da baleia azul. Mas a velocidade das informações maldosas na internet destinadas a crianças e adolescentes é a maior inimiga das famílias.  

 

*LUIS CLAUDIO é vereador em Cuiabá.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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