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AgroHiper Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 14:47 - A | A

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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 14h:47 - A | A

MILHO SAFRINHA

Produção e área plantada devem ser menores, mesmo com estimativa revisada

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Reprodução

Milho

 

Mesmo com a revisão da área plantada do milho safrinha em 5% com plantio em 4,46 milhões de hectares, a nova previsão do Instituto Mato-grossense de Economia (Imea) ainda é 5,88% inferior no total da área plantada na safra passada. A produção é estimada para ser 16,6% menor do que a safra 2016/2017. Apesar das cotações do milho ainda exibirem patamares inferiores aos observados no mesmo período do ano passado, tal suavização na redução de área se deve a parcial recuperação das cotações nos últimos meses, o que trouxe uma visão mais otimista ao mercado, aliado ao fato da colheita da soja no Estado estar fluindo dentro da média dos últimos cinco anos, não acarretando, por ora, em atrasos na semeadura do cereal.

 

Contudo, as incertezas climáticas e o custo alto de produção podem vir a reduzir os investimentos com tecnologia na nova safra, impactando diretamente na produtividade do Estado. As áreas semeadas dentro da janela ideal e o volume de chuvas nos próximos meses serão primordiais para a definição do rendimento das lavouras.

 

A produtividade do cereal passa a ser estimada em 94,9 sc/ha na média do Estado, trazendo, uma redução de 11,4% em relação à safra 2016/17. É aguardado que a região médio-norte, maior produtora de grãos do Estado, apresente uma produtividade média de 96,2 sc/ha, o que representa uma redução 2,9% frente a estimativa passada.

 

Já a região com maior produtividade esperada é a oeste mato-grossense, com 100,0 sc/ha, no entanto, um recuo de 2,9% frente a primeira estimativa do Imea. Enquanto que a região nordeste pode apresentar o menor rendimento a campo pela perspectiva de janela mais apertada para a semeadura do milho, ficando estimado 88,8 sc/ha.

 

Apesar da redução na perspectiva da produtividade média do Estado, a nova revisão da área possibilitou um aumento de 2,7% na produção do milho frente a divulgação anterior, o que corresponde a 25,40 milhões de toneladas para a safra 2017/18. Contudo na safra passada, a área plantada foi de 30,4 milhões de hectares.

 

Exportações

 

A ampla produção do milho brasileiro na safra 2016/2017 continua contribuindo para as exportações do país. Em janeiro de 2018, o Brasil embarcou 3,02 milhões de toneladas, exibindo um crescimento de 108,3% frente a igual período do ano passado.

 

Mato Grosso, por sua vez, exibiu destaque ao contribuir com 85,3% das exportações do país, o que representa um volume de 2,58 milhões de toneladas de milho, o maior da série histórica para o período, possibilitando também uma receita de US$ 399,4 milhões ao Estado.

 

Com isso, a safra 2016/17 já acumula um volume de 19,2 milhões de toneladas embarcadas e uma receita de US$ 2,97 bilhões. Mesmo restando cinco meses para o fim da safra 2017/18, os volumes já atingiram um recorde histórico nos embarques do cereal mato-grossense. No entanto, apesar de as exportações do milho terem iniciado o ano com bons volumes, para 2018 são projetados embarques menores, dado a previsão de uma produção 16,6% menor na safra 2017/18.

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