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AgroHiper Quarta-feira, 21 de Março de 2018, 07:12 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Março de 2018, 07h:12 - A | A

RECUPERAÇÃO

Plantio de girassol deve crescer 40% na área plantada, aponta Conab

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Reprodução

Girassol

 

Em Mato Grosso, o plantio do girassol é incipiente, e a concentração da semeadura da oleaginosa deve ocorrer ao logo de março. A expectativa para a safra 2017/18 é de aumento expressivo, de 39,7% na área semeada em relação ao ciclo anterior, passando de 31,8 mil hectares para 44,4 mil hectares devido aos bons preços praticados no mercado interno. A cultura é cultivada no Chapadão do Parecis, especialmente em Campo Novo do Parecis (397 km da capital).

 

A comercialização está bem avançada, se compararmos com outras culturas, como o milho ou a soja. A produção estimada deve ser de 71,8 toneladas ante as 53,1 toneladas no ciclo 2016/2017, um aumento de 35,2%.

 

Contudo, a produtividade deve ser 1.617 quilos por hectare nesta safra, 3,2% inferior aos 1.670 quilos por hectare no período anterior.

 

Um dos pioneiros na produção de girassol em Mato Grosso, o produtor rural de Campo Novo do Parecis Sérgio Stefanello avalia que as lavouras estão voltando a crescer após o investimento privado dos produtores locais contra o fungo alternária e há dois o município voltou a colher bem a cultura.

 

“Há uns cinco anos atrás, Campo Novo chegou a ter mais de 100 mil hectares de girassol, depois caiu e agora estamos recuperando a área plantada. Um dos grandes problemas da cultura é a falta de pesquisas com as doenças que atacam o girassol. Nesse caminhar da soja em Mato Grosso houve três grandes desafios:  cancro da haste, neomatoide de cisto e a ferrugem asiática. Se não houvesse pesquisa, certamente as lavouras teriam recuado. Com o girassol não tinha empresa privada fazendo pesquisa, nem a Embrapa. Nós aqui em Campo Novo contratamos um técnico para pesquisar a doença. Não será a primeira vez e nem a última que teremos problema”, avaliou.

 

Stefanello também credita a crise econômica como outro fator para a retração da cultura do girassol e a recuperação da economia brasileira casando com o aumento da área plantada nesta safra.

 

“O girassol não é gênero de primeira necessidade. Se você está bem, você compra óleo de girassol, senão está busca opções mais baratas, o que reduziu o consumo. Agora com a melhora na economia, esperamos recuperar novamente o mercado”, disse o produtor.

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