As missões realizadas pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Blairo Maggi e o secretário-executivo Eumar Novacki para abertura de novos mercados para os produtos brasileiros, conseguiu além de recuperar as parcerias comerciais com 75 países, que haviam desistido dos produtos brasileiros após a Operação Carne Fraca, em março de 2017, abriu dois novos mercados: a Tailândia para bovinos e a Coreia do Sul para carne suína.
“Abrimos esses dois novos mercados, mas ainda temos problema com a Rússia que fechou mercado desde dezembro. Desde então estamos fazendo as tentativas para reabrir. Já fiz todas as concessões possíveis para reabrir pelo ministério e por último envolvi o presidente Michel Temer para ele falar com o presidente Putin para remover as questões políticas, porque as questões técnicas já estão todas resolvidas”, garantiu o ministro.
A Rússia decretou embargo à carne bovina e suína desde 1º de dezembro. A alegação foi de que foi constatado estimulantes como ractopamina na carne exportada. Contudo, a Rússia pressiona o Brasil a importar o trigo russo e o fato de ser um dos maiores importadores de carne brasileira, iniciou a pressão.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, admite que o Brasil é um país fechado para a compra de produtos de outros países. “A Rússia é um problema mais dela porque ela quer vender trigo. Nós nos queixamos dos outros, mas nós gostaríamos de exportar para todos e não abrir porta para ninguém”.
As exportações de carne suína tiveram uma redução nos dois primeiros meses de 2018, algo que não acontecia há 10 anos. Turra credita o fato não apenas pelo embargo russo, mas pelo impacto da Operação Carne Fraca.
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