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AgroHiper Quinta-feira, 22 de Março de 2018, 15:43 - A | A

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Quinta-feira, 22 de Março de 2018, 15h:43 - A | A

PLANO SAFRA

Geller diz que valores e taxas de juros devem ser anunciados até 7 de abril

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Alan Cosme/HiperNoticias

neri geller

 

Até o dia 7 de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deve anunciar o novo Plano Safra 2018/2019, antecipando os valores disponibilizados para que os produtores possam fazer o custeio, investimentos e comercialização. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, os valores podem ser até 6% maiores do que os liberados no período anterior, respeitando a lei do teto dos gastos. Com isso, o Plano deve contar com volume de R$ 196 bilhões. Contudo, o governo avalia reduzir as taxas de juros e alongar os prazos para pagamento.

 

A previsão é de que no dia 23 de março, durante o Show Safra BR 163, quando for debatido o Plano Agrícola e Pecuário, a proposta para o ano agrícola que se inicia no dia 1º de julho esteja ao menos mais formatada.

 

“Vamos fazer um grande evento no Show Safra. Vamos trazer representantes do BNDES, Banco Central e do Ministério da Fazenda. Vamos falar do montante nacional, estamos antecipando um pouco e já fizemos muitos debates interessantes, ouvindo as necessidades dos produtores”, destacou o secretário de Políticas Agricolas, Neri Geller.

 

No período de julho de 2017 até fevereiro deste ano dos 190 silos de médio e pequeno porte feitos no país, 127 desses armazéns foram construídos em Mato Grosso, por meio do Programa de Armazenagem, que integra o Plano Safra. “Mato Grosso é o grande beneficiado por ser o maior produtor. É o estado com mais investimentos de equipamento agrícola, de correção de solo e de armazenagem”, comentou o secretário.

 

Funrural

 

Geller reafirmou seu posicionamento contra o Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural). Desde quando foi derrubada a liminar que dava sustentação jurídica para o não pagamento do Funrural, o secretário de Política Agrícola nunca escondeu o posicionamento, mesmo sendo do staff de Michel Temer.

 

“Antes de ser governo, sou produtor e conheço a realidade do dia a dia e os produtores que não pagaram o Funrural. Eles não estão inadimplentes, eles estavam amparados pela legislação por uma liminar com jurisprudência do Supremo. Acho que o Congresso errou. Depois do acordo, foram feitos os vetos pela presidência da República que vão inviabilizar a política agrícola para o produtor acessar o crédito e para ter cadastro no agente financeiro. Esse passivo vai ter impacto na hora do financiamento. Acho que o setor precisa se movimentar”.

 

Ele ainda destacou que cada veto precisa ser discutido, já que no entendimento dos produtores, as multas impostas não são justas. “Os produtores não se negaram a pagar a dívida. Eles estavam amparados pela lei e como pagar algo que legalmente você não devia? Esses pontos precisam ser discutidos”. 

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