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O esmagamento de soja no mês de janeiro de 2018 atingiu 662,9 mil toneladas. Se comparado com a média dos últimos 5 anos, houve um aumento de 21,87%, sendo este número o segundo maior para o mês de janeiro na série histórica do Instituto Mato-grossense de Economia (Imea).
Por outro lado, quando comparado ao mês de dezembro de 2017, houve uma retração de 2,89%, e na comparação ao mesmo período do ano anterior, a redução foi de 2,35%. “Como o mês de janeiro é um mês de transição entre safras, algumas esmagadoras optaram por realizar as manutenções anuais necessárias, fazendo com que o volume esmagado fosse menor”, diz o boletim.
Com o maior fluxo na colheita neste mês de fevereiro e, consequentemente, maior disponibilidade do grão, o ritmo de processamento pode aumentar. Apesar disso, este movimento ainda é incerto, uma vez que a margem bruta de esmagamento ainda apresenta média inferior aos últimos cinco anos em Mato Grosso.
Bolsa de Chicago
As cotações de soja em Chicago para o contrato corrente vêm em ascensão desde o início do ano, com um novo “rally” neste mês de fevereiro. O contrato chegou a alcançar US$ 10,24/bushel, o maior valor de 2018 até o momento, encerrando a última semana cotado a US$ 10,21/bushel. Este movimento de alta nos últimos dias é atrelado, principalmente, aos problemas climáticos nas áreas produtoras de soja argentina, além do aquecimento na demanda por farelo.
O atual momento do mercado internacional traz reflexos positivos para a soja mato-grossense, como pode-se observar no Indicador Imea-MT, que encerrou a semana cotado a R$ 61,36/saca, aumento de 7,74% ante o início de 2018.
Com esta alta, incomum para o período, muitos produtores aproveitaram para fechar negócios de mais alguns lotes.
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