Um dos maiores produtores de soja do mundo, o empresário Eraí Maggi discordou da possibilidade da criação de um Fethab para o milho, como estuda o Governo do Estado para cobrança dupla, tanto na soja quanto no milho, geralmente plantado como opção de segunda safra em Mato Grosso.
“Sem chance! O que é isso? O milho precisa de ajuda para exportar. Não existe, não pode! O governo tem que ajudar todo ano, planta já para gerar emprego, não deixar a terra parada. O milho praticamente tem trazido prejuízo ao produtor, o governo federal tem ajudado com quase R$ 1 bilhão para escoar o milho. Como vai tributar um produto que já tem dificuldade de plantio?", questiona.
Sobre a proposta do Fundo de Estabilização Fiscal, ele também discorda sobre novas formas de tributação aos produtores, o que pode levar os empresários rurais a prorrogação de dívidas com bancos.
“Sou um motivador de Mato Grosso, sempre fui de motivar, de parceria. Temos que buscar solução para o Estado, mas o governo também tem que cortar gastos, temos que ajudar com o que podemos, mas a carga tributária está pesada para o agro. Produtor está aí, prorrogando conta, o câmbio está baixo. O câmbio lá atrás 4 (reais para cada um dólar), agora está mais para 3. É diferença muito grande e judia muito”, disse o produtor. Quanto maior o câmbio, melhor para a venda das commodities no mercado internacional, que remunera em dólar.
O Fundo Emergencial de Estabilização Fiscal está sendo proposto pelo Governo do Estado como forma de regularizar o caixa estadual, pagando servidores, fornecedores e poderes. Com a proximidade do fim do governo, é necessário deixar o caixa no "azul". O valor aproximado da dívida do Estado é de R$ 700 milhões.
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Um homem comum 16/03/2018
Se esse camarada ganhar os servidores publicos estarão ferrados. Ele so olha pro agronegocio
1 comentários