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AgroHiper Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 15:48 - A | A

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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 15h:48 - A | A

AINDA ATRASADA

Colheita de soja atinge 44,9% da área total estimada para safra

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Reprodução

colheita soja

 

A colheita de soja no Estado de Mato Grosso encerrou a semana com um acumulado de 44,96% do total da área estimada de 9,5 milhões de hectares, mostrando um avanço de 16,33% ante a semana anterior, mas ainda há atraso frente à safra passada, muito decorrentes às chuvas. As informações são do Instituto Mato-grossense de Economia (IMEA).

 

Apesar de a colheita começar a ganhar ritmo, os fatores climáticos estão refletindo diretamente neste momento. Já no que tange aos rendimentos, nesta semana foram relatados alguns problemas na qualidade dos grãos, todavia ainda não representativos, mas acendem o sinal de alerta com as previsões climáticas para a próxima semana.

 

O 5º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou que embora a baixa umidade e menor peso do grão nas variedades de ciclo precoce, principalmente na região Médio Norte, a avaliação da qualidade da soja colhida é positiva.

 

A produtividade média estadual esperada é de 3.218 kg/ha, caso o clima continue favorável. Em relação à área plantada, a pesquisa registrou aumento de 2,1%, saindo de 9,3 milhões de hectares na safra 2016/17, para 9,5 milhões na atual, principalmente nas regiões de fronteira agrícola, através de novas áreas de abertura.

 

Apesar do incremento, houve relatos, isolados, de desistência do cultivo da oleaginosa, substituída por algodão e outras culturas de primeira safra devido ao atraso das chuvas, o que explica a redução em relação ao levantamento anterior.

 

A produção estadual é estimada em 30,6 milhões de toneladas, volume semelhante ao visto no ciclo 2016/17.

 

Colheita no país

 

A colheita da safra 2017/18 de soja no Brasil atingiu 17% da área cultivada na quinta-feira (15), de acordo com levantamento semanal da AgRural. O número é inferior aos 19% da média de cinco anos e aos 26% de um ano atrás. Conforme a consultoria, apesar da chuva, Mato Grosso teve avanço nos trabalhos de campo na última semana. “Os reportes de soja com excesso de umidade têm aumentado, mas as perdas são pontuais e, por enquanto, não ameaçam a supersafra do Estado”, disse a AgRural.


O Paraná tem apenas 5% da área de soja colhida, com atraso em relação ao ano passado (20%) e à média de cinco anos (23%), conforme a consultoria. “Além do atraso no plantio e do alongamento do ciclo das lavouras, chuvas registradas nesta semana colocaram freio ao avanço das colheitadeiras”, apontou.

 

O ritmo também é lento em Mato Grosso do Sul, onde 16% da soja foi colhida, e em Goiás, que colheu 18%. Contudo, como o plantio foi bastante concentrado devido ao atraso inicial, muita soja estará pronta para colheita nas próximas semanas. “Isso deve dar fôlego extra ao avanço dos trabalhos, desde que o clima permita”, disse a AgRural. A colheita alcançou 5% em Santa Catarina, 12% em São Paulo, 7% em Minas Gerais, 2% na Bahia, 3% em Tocantins, 4% no Pará e 35% em Rondônia.

 

No Rio Grande do Sul, onde a colheita ainda não começou, as chuvas e a queda nas temperaturas nesta semana foram bem-vindas para a fase final de enchimento de grãos, segundo a consultoria. No sul do Estado, entretanto, devem ocorrer perdas de produtividade devido a um período de estiagem. No Matopiba, a safra segue se desenvolvendo bem.

 

Comercialização

 

Durante as últimas semanas de janeiro de 2018 foram registrados poucos negócios de comercialização antecipada da oleaginosa no estado devido aos baixos preços internacionais da soja, aliado à desvalorização do dólar no período, fato que tem desestimulado as vendas futuras por parte do produtor. Atualmente a comercialização da produção da safra 2017/18 se encontra na casa dos 40% da produção esperada, ante aos 50% no mesmo período da safra anterior.

 

Conforme o IMEA, as vendas de janeiro da safra 2017/2018 alcançaram 48,42% da produção prevista. Apesar de os produtores terem realizado negócios ao longo do mês, que foi marcado pela oscilação do câmbio, a comercialização segue 18,03% aquém da média dos últimos cinco anos. A região médionorte, por sua vez, se encontra com 51,47% comercializados até o momento, ficando atrás das regiões oeste e norte, que alcançaram 53,57% e 51,64%, respectivamente.

 

Para o mês de fevereiro, já se observa um aquecimento das negociações com a entrada da nova safra disponível e a movimentação do mercado no início do mês.

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