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AgroHiper Quarta-feira, 21 de Março de 2018, 07:36 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Março de 2018, 07h:36 - A | A

PECUÁRIA

Chegada da seca reduz abundância de pastos para boi gordo

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Reprodução

Gado

 Mês de abril começa efetivamente o período de seca em MT

O período chuvoso é o principal vetor para a recuperação das pastagens do Estado, provendo assim alimento em abundância para os bovinos mato-grossenses. No entanto, com o mês de abril chegando, as chuvas já começam a diminuir sua intensidade, e com isso a pressão para o pecuarista que depende exclusivamente dos pastos tende a se acentuar.

 

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia (Imea), a previsão da Somar Meteorologia é que abril deste ano registre um regime pluviométrico 50% menor que o mês passado, nas sete cidades mato-grossenses acompanhadas (Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Canarana, Diamantino, Itaúba, Rondonópolis e Sinop). Para maio de 2018, a redução esperada é de 86% em relação a abril. Sendo assim, a seca já começa a “bater” às porteiras do pecuarista, que deve começar a se preparar para “recebê-la”.

 

Em relação aos preços da carne bovina, houve uma queda de 0,6% na última semana nas peças sem osso no atacado. Desde o início do ano, os preços apresentaram queda em nove semanas e alta em apenas duas. Já nos últimos 30 dias, a queda acumulada é de 2,5%, recuo puxado principalmente pelos cortes do traseiro, que caíram, em média, 3,2%.


Entre os cortes, destaque para o filé mignon sem cordão, com queda de 9,7% no período. Os cortes do dianteiro, por outro lado, estão praticamente estáveis, com pequeno recuo de 0,2%, o que mostra a “preferência” do consumidor por cortes com menor valor agregado devido ao menor poder de compra.

 

Este cenário de recuo nos primeiros meses do ano já era esperado, já que neste período as contas extras colaboram para a preferência pelas proteínas mais “baratas”. Para os próximos meses, a expectativa é de que esse cenário mude. Indicadores de diferentes instituições mostram que a população acredita em cenário macroeconômico melhor para este ano. Além disso, a Copa do Mundo e as eleições presidenciais podem colaborar para melhora na demanda por carne bovina.


Boi vivos

 

O Brasil, além de ser um grande exportador de carne bovina, passou a exportar na última década bovinos vivos, em especial para reprodução e recria. Em 2017, foram exportadas 407,4 mil cabeças, quantia 39,2% maior do que em 2016, sendo os principais estados exportadores o Pará (65,1%), o Rio Grande do Sul (15,8%) e São Paulo (10,5%).

 

A Turquia tem sido o principal comprador de gado vivo do Brasil, favorecendo a recuperação das exportações nesse ramo, após a forte retração das compras venezuelanas a partir de 2015. Além disso, nota-se que, nos últimos dois anos, o perfil dos animais enviados para fora do país tem se alterado, já que o peso vivo médio por cabeça exportada entre 2015 e 2017 reduziu 31,8%, saindo de 31,28 @/cabeça para 21,33 @/cabeça. Portanto, ainda que a quantidade exportada seja pequena, a comercialização dos animais com outros países é uma alternativa que se apresenta aos pecuaristas brasileiros. (Com informações da Agrolink)

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