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AgroHiper Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2018, 15:41 - A | A

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Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2018, 15h:41 - A | A

SUPERIOR A ECONOMIA DO BRASIL

Agropecuária eleva PIB de Mato Grosso no terceiro trimestre de 2017

REDAÇÃO

O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso cresceu 14,1% no terceiro trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi superior ao apresentado pela economia brasileira que registrou crescimento de 1,4% para o mesmo período. Entre os setores da economia, a agropecuária foi o que mais cresceu e contabilizou 49,8%, a indústria 2,6% e serviços 1,7% no trimestre, o que demonstra a importância do setor agrícola para o desenvolvimento do Estado.

 

Haillyn Heiviny - Gcom

Guilherme Muller

 Segundo Guilherme Muller, MT começou a ter crescimento positivo em 2016

Os dados fazem parte de um levantamento inédito realizado pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), apresentado na manhã desta terça-feira (27) pela equipe técnica da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos da Seplan, representada pelos servidores públicos e economistas Eduardo Matsubara e Breno Antunes.

 

Conforme o coordenador de Estudos Socioeconômicos da Seplan, Eduardo Matsubara, o crescimento em Mato Grosso é reflexo direto de boas safras na agropecuária, setor que apresentou um aumento de produção por quatro trimestres seguidos com uma leve desaceleração no terceiro trimestre, quando comparado ao desempenho no mesmo período em 2016.

 

Na variação do acumulado anual, ou seja, de janeiro a setembro de 2017, a economia mato-grossense cresceu 13,9%, enquanto a atividade econômica nacional registrou um aumento de apenas 0,6% no mesmo período. Já no acumulado dos últimos quatro trimestres em relação aos quatro trimestres anteriores, Mato Grosso registrou crescimento de 10,2% e no Brasil a redução foi de -0,2%.

 

De acordo com o secretário de Planejamento, Guilherme Müller, Mato Grosso passa a atuar na vanguarda ao calcular o PIB trimestralmente e adiantar os resultados econômicos do Estado, divulgados nacionalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com uma defasagem de tempo de dois anos.

 

Segundo o gestor, Mato Grosso começou a ter crescimento positivo do indicador a partir do último trimestre de 2016 e seguiu no positivo 2017 em diante com resultados muitos maiores do que o crescimento do País e da maioria dos estados brasileiros que calculam o PIB trimestral. Resultados puxados pelo setor agropecuário, ressaltou.

 

Frente aos números positivos e questionado sobre as medidas de contingenciamento adotadas pelo Estado, bem como a necessidade do fundo que será criado para a estabilização fiscal, Müller explicou que o problema não está receita e sim no excesso de despesas criadas. “A receita cresceu nesse período que nós apresentamos, mas só que as despesas cresceram muito mais. Esse é o problema”, ponderou.

Sobre a perspectiva da economia do Estado continuar no bom ritmo, Müller comentou que após sucessivas baixas no PIB Mato Grosso voltou a crescer em 2017 indicando que está saindo da crise que se instalou no Brasil. “Isso quer dizer que por enquanto o processo de produção do Estado voltou a situação normal do passado”, concluiu.

 

Resultado por setores

Além do desempenho da agropecuária, é também reflexo do desempenho positivo do setor da indústria, que cresceu no terceiro trimestre de 2017 impulsionado pela indústria de transformação e produção e geração de energia (entrada de novas usinas hidrelétricas). Dentro da indústria de transformação, a fabricação de biocombustível foi a que mais ampliou sua produção.

 

A série trimestral de serviços, após uma sequência de quatro trimestres negativos, registrou dois trimestres positivos em 2017. O comércio foi o segmento que mais contribuiu para o resultado de serviços, seguido por transportes e aluguéis.

 

Mais dinâmico

Ao calcular o PIB Trimestral, Mato Grosso passa a integrar o grupo de estados, além da própria União, que apresenta resultados mais imediatos da evolução da estrutura produtiva. O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo IBGE, responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

 

(con informações da assessoria)

 

 

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