Trabalhando arduamente para abertura de novos mercados internacionais, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi – um dos participantes do evento Gazeta Agro – afirmou que existe uma séria de questões burocráticas que permeia a conquista de novos compradores. Hoje o Brasil é o quarto maior produtor de alimento do mundo e o segundo maior exportador.
“Existe uma dinâmica de mercado que precisamos entender e buscar alternativas para a abertura de mercado. Não funciona só porque produzimos mais. Não é só isso. Para vender lá fora existe esforço gigante de muita gente que não aparece no processo. São regras fitossanitárias. Para alguém vender para qualquer país no mundo, precisa passar pela burocracia estatal. Ninguém manda produto daqui para qualquer lugar sem que técnicos juntem certificados. Qualquer coisa fora disso é quebra de regra”, explicou.
Maggi exemplificou que uma carga com carimbo no lugar errado é deixada de lado. Neste contexto, reiterou a importância da atuação do Ministério de Relações Exteriores, das associações de produtores para “azeitar o mercado”. “Não existe mercado averto para fazer tudo o que quer, da forma que quer. Existem acordos internacionais para essas vendas. Outros compradores, competidores nossos, querem se aproveitar de nossas falhas”, ponderou.
O ministro afirmou que o país conta com um negócio dinâmico, eficiente, moderno. “Não temos medo de competir com ninguém no mundo. Não perdemos para ninguém em termos de competitividade, preço. Somos eficientes, nosso integrado ganha dinheiro e não fizemos dump”.
Em sua fala, Maggi ainda ressaltou que o Brasil não exporta somente grãos ou produtos in natura, mas também manda para outros países carne processada. Hoje o país abastece com alimento 1 bilhão das 8 bilhões de pessoas existentes no mundo.
“Corremos contra o clima. A vida dos ministros não é fácil, mas no final somos vitoriosos. O Brasil vai crescer, existe um espaço enorme pela frente e Mato Grosso fará a diferença como fez até agora. Quando cheguei ao Estado, eram produzidas 30 mil toneladas de grãos. Hoje essa produção é de 60 milhões de toneladas, utilizando apenas 9% do território para agricultura. Temos espaço para crescer com responsabilidade. Quero que Mato Grosso dê um grande passo, como fez o Rio Grande do Sul, aplicando a verticalização dessas 60 milhões de toneladas para que gerem mais empregos nas cidades, criando uma classe média com poder aquisitivo”.
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